Os 16 municípios do Algarve aprovaram o projeto dos PAMUS – Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável, onde é dada primazia à Ecovia do Algarve e à mobilidade suave, em reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, realizada no dia 27 de Março, em Faro.
A AMAL já se encontra, agora, a «preparar uma candidatura, em parceria com os 16 municípios, ao CRESC Algarve 2020».
Com um investimento de 13,2 milhões de euros, e com um financiamento a 50% do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, este projeto engloba a criação de vias cicláveis e pedonais, uma melhoria significativa nos transportes públicos e nas acessibilidades e a gestão de parques de estacionamento.
Até porque é, assim, «necessário implementar novas estratégias e soluções que ofereçam à população algarvia um conjunto de opções com vista a privilegiar a mobilidade suave: o objetivo central desta candidatura conjunta, entre a AMAL e os municípios, ao CRESC Algarve 2020 no âmbito dos PAMUS», diz a Comunidade Intermunicipal do Algarve.
«A criação, consolidação, expansão ou revitalização da Ecovia do Algarve constitui um dos pontos fortes deste plano, que adapta o investimento a efetuar à situação atual de cada concelho e prevê ter a ciclovia concluída até o ano de 2020», diz a AMAL.
Os municípios que não são abrangidos pela ciclovia terão este investimento aplicado noutras propostas. «No âmbito do PADRE – Plano de Ação e Desenvolvimento de Recursos Endógenos está também previsto um investimento de cerca de 2 milhões de euros para aplicar em vias cicláveis», acrescenta.
Responsável pela coordenação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável e Transportes Intermunicipal, integrado na Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial, a AMAL vai investir, ainda, na capacitação da Autoridade de Transportes Intermunicipal, uma nova valência assumida pela Comunidade Intermunicipal.
«Com uma clara preocupação em reforçar a aplicação prática do conceito de mobilidade sustentável na região, o plano aprovado pelos municípios e coordenado pela AMAL pretende incentivar, junto da comunidade, a utilização de formas de mobilidade mais eficientes, como o recurso a transportes coletivos de passageiros ou a opção por veículos não poluentes», conclui.
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