AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 30 de março de 2017

O CÃO CANTOR QUE SE JULGAVA EXTINTO

Tem a pelagem dourada e o rabo de um Shiba Inu, e seus antepassados instalaram-se na Nova Guiné há mais de 6.000 anos. Desde então sobreviveram tão bem escondidos que já era considerados extintos. Hoje, um grupo de pesquisadores confirmam que o cão mais raro do mundo segue vivo. O cão selvagem das terras altas de Nova Guiné não é um cão qualquer, é uma das poucas espécies selvagens de canídeos que restam no mundo e sua linhagem nunca foi modificada pelo homem.

Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos
A raça mais parecida é uma variante domesticável chamada cão cantor da Nova Guiné. O nome não é casual. Uivam em coro de uma maneira muito característica. Calcula-se que só restam uns 300 cães cantores no mundo. A espécie está em perigo de extinção e seu tráfico está controlado sob estrito controle do governo.

VÍDEO

O parente que encontraram agora é ainda mais raro. Supostamente o cão selvagem das terras altas da Nova Guiné vive em zonas remotas de montanha desta ilha do pacífico, mas faz mais de 50 anos que ninguém presenciou a existência de um exemplar. A última vez que foi fotografado foi em 2012, e a anterior em 2005, mas em nenhum dos dois casos conseguiram confirmar que se tratava desta esquiva espécie.
Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos
Isso mudou graças a uma expedição de biólogos da Universidade de Papua. A equipe deslocou-se no contraforte de Puncak Jaya, no monte Carstensz, no final de 2016. Depois de semanas de busca infrutífera, os pesquisadores encontraram uma impressão e decidiram instalar câmeras ocultas. Seus esforços foram recompensados com mais de 100 imagens confirmadas da espécie. Segundo a contagem, trata-se de um grupo de ao menos 15 cães selvagens que nunca tiveram contato com seres humanos.
Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos
Faz anos que o governo de Nova Guiné proibiu as atividades de mineração na região, o que criou um pequeno santuário para estes cães. Ali, entre as ruínas de antigas minas, os cães encontraram um lar. As pesquisas continuam, mas o estudo da espécie será de vital importância à hora de entender a evolução de todos os cães.
Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos

www.mdig.com.br

Sem comentários: