Os trafulhas, os de duas caras na política e não só, clamam contra o peso do Estado e contra os impostos. clamam contra quando há ténues medidas reformistas que tentam minimamente tornar possível a vida de quem trabalha, clamam contra o abono de família, contra o subsídio de desemprego, o de férias, o salário mínimo, o EMI contra o IRS ,o IRC, o IVA, etc etc.
Nenhum país consegue sobreviver sem impostos, o problema é que nem todos os pagam e são sempre os mesmos a ter que suportar o elevado número de impostos para tudo e para nada e permitindo que os que mais têm sejam os que menos pagam e muitos não pagam nada, Carregam-se as pequenas empresas, sufocam-se os pequenos empresários mas as grandes empresas saem ilesas e aumentam os seus lucros e até vão para o estrangeiro com a sua residência fiscal para arrecadarem mais dinheiro.
Falam do livre comércio, da democracia representativa ao mesmo tempo que elogiam Salazar babam-se de competitividade e pagam mão de obra barata , besuntam-se de nacionalismos, mas ao mesmo tempo, adoram receber tudo quanto é subsídio, nadam no dinheiro público e fogem dos seus deveres fiscais como o diabo foge da cruz.
Compram popós de linhas modernas de três em três anos com cilindrada potente, formam os filhos em universidades privadas custeadas com dinheiro público e argumentam que as suas crias são melhor preparadas e que também eles, progenitores, descontam para o Estado.
Berram que o Estado, o povo, tem que pagar as mordomias especiais que lhes dão os colégios privados na educação dos seus filhos especiais, crianças lindas e gorduchas, arianas, que não se conseguem compatibilizar com o resto da raia miúda, com ciganos, com pretos e com gente que cheire a povo .
Nenhum país consegue sobreviver sem impostos, o problema é que nem todos os pagam e são sempre os mesmos a ter que suportar o elevado número de impostos para tudo e para nada e permitindo que os que mais têm sejam os que menos pagam e muitos não pagam nada, Carregam-se as pequenas empresas, sufocam-se os pequenos empresários mas as grandes empresas saem ilesas e aumentam os seus lucros e até vão para o estrangeiro com a sua residência fiscal para arrecadarem mais dinheiro.
Falam do livre comércio, da democracia representativa ao mesmo tempo que elogiam Salazar babam-se de competitividade e pagam mão de obra barata , besuntam-se de nacionalismos, mas ao mesmo tempo, adoram receber tudo quanto é subsídio, nadam no dinheiro público e fogem dos seus deveres fiscais como o diabo foge da cruz.
Compram popós de linhas modernas de três em três anos com cilindrada potente, formam os filhos em universidades privadas custeadas com dinheiro público e argumentam que as suas crias são melhor preparadas e que também eles, progenitores, descontam para o Estado.
Berram que o Estado, o povo, tem que pagar as mordomias especiais que lhes dão os colégios privados na educação dos seus filhos especiais, crianças lindas e gorduchas, arianas, que não se conseguem compatibilizar com o resto da raia miúda, com ciganos, com pretos e com gente que cheire a povo .
Enaltecem colégios religiosos autênticos ninhos de pedofilia e maus tratos e alegam para a televisão e jornais que é ali que os seus rebentos são amados. Talvez nalguns casos haja alguma verdade nas suas afirmações porque os pais burgueses não lhes administram carinho e atenção e não arranjam tempo para estar com eles .
Há as festas sociais, as viagens, os cruzeiros, a boa vida. Os filhos às vezes são um impecilho, estragam as tetas das mamãs , fazem ganhar estrias na barriga e dão carradas de preocupações. Hajam amas, irmãs, colégios, educadores e muito dinheiro, o deles e o público para que os filhotes possam crescer e se tornem "homens e mulheres" de sucesso.
Dessa educação administrada nas catacumbas da podridão sairão os futuros dirigentes do nosso povo que aprendem todas as maneiras possíveis de enganar e explorar o "irmão" à luz da fé e da mentira mais descarada.
Utilizando a argumentação falsa e a técnica do embuste, que ao longo dos anos lhes foi incutida e em que eles próprios deixaram de acreditar mas lhes serve como uma luva para endrominizar e enriquecer, aí estão os novos proprietários de futuros colégios, os novos ministros e administradores a ganharem milhões.
Utilizando a argumentação falsa e a técnica do embuste, que ao longo dos anos lhes foi incutida e em que eles próprios deixaram de acreditar mas lhes serve como uma luva para endrominizar e enriquecer, aí estão os novos proprietários de futuros colégios, os novos ministros e administradores a ganharem milhões.
A par disto também noutros antros se vão formando padrecos bispos e cardeais para benzer e assegurar no céu um lugar decente a tão boa gente educada com esmero depois reconhecidos e galardoados com medalhas, ouro, prata e dinheiro, reconhecidos como grandes figuras do mundo.
AMEN !
António Garrochinho
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