Ricardo Salgado, "um escroque da pior espécie"
Entrevista João Duque explica o "escroque da pior espécie"
O antigo diretor do Instituto Superior de Economia e Gestão conversou com o Notícias ao Minuto e explicou de onde surgiu a tão polémica expressão associada a Ricardo Salgado.
Em entrevista ao jornal i, datada do dia 2 de março, João Duque abordou vários temas, entre os quais o colapso do BES e o doutoramento honoris causa do ISEG que atribuiu a Ricardo Salgado.
Nas declarações que proferiu à referida publicação, o economista disse, a propósito do doutoramento honoris causa, que “se fosse hoje não diria aquilo, não participava”.
“Depois publicaram-se artigos nos jornais e começaram a enviar-me emails a dizer que eu o tinha elogiado. Eu respondi sempre que foi pena não me terem enviado aqueles emails um ano antes, a dizer-me que eu ia premiar um meliante, um escroque da pior espécie”, referiu.
E foi este “escroque da pior espécie” que lançou a polémica.
Em conversa com o Notícias ao Minuto, João Duque explicou que a expressão não foi da sua autoria, mas que era o que lhe diziam nos referidos emails.
“Não tive essa intenção deliberada de dizer que o dr. Ricardo Salgado é um escroque da pior espécie. Eu disse aquilo que as pessoas me diziam”, clarificou.
Sobre o antigo presidente do extinto BES, João Duque refere que não é seu “amigo pessoal”, que apenas o conhece “da praça”.
“Achava que ele era um bom exemplo. O que passava cá para fora era que tinha levado a bom porto o Banco Espírito Santo”, acrescentou.
No entanto, como o último ano revelou, o banco não tinha chegado a bom porto. Antes pelo contrário.
Questionado sobre o que pensou quando ficou a par do escândalo de gestão do BES, o antigo diretor do ISEG exclamou: “Enganei-me”.
“Enganei-me. Não nego [o que disse na cerimónia de atribuição do doutoramento]. Não apago. Foi o que disse naquela altura. Mas fiquei envergonhado”, salientou.
Antes de concluir, João Duque disse ter-se sentido “enganado” por Ricardo Salgado, pessoa por quem tinha “estima enorme”, e “muito desiludido pelo facto de ter sido confrontado com um resultado da ação dele que é totalmente desconforme com aquilo que achava que era o resultado da sua gestão”.
Em entrevista ao jornal i, datada do dia 2 de março, João Duque abordou vários temas, entre os quais o colapso do BES e o doutoramento honoris causa do ISEG que atribuiu a Ricardo Salgado.
Nas declarações que proferiu à referida publicação, o economista disse, a propósito do doutoramento honoris causa, que “se fosse hoje não diria aquilo, não participava”.
“Depois publicaram-se artigos nos jornais e começaram a enviar-me emails a dizer que eu o tinha elogiado. Eu respondi sempre que foi pena não me terem enviado aqueles emails um ano antes, a dizer-me que eu ia premiar um meliante, um escroque da pior espécie”, referiu.
E foi este “escroque da pior espécie” que lançou a polémica.
Em conversa com o Notícias ao Minuto, João Duque explicou que a expressão não foi da sua autoria, mas que era o que lhe diziam nos referidos emails.
“Não tive essa intenção deliberada de dizer que o dr. Ricardo Salgado é um escroque da pior espécie. Eu disse aquilo que as pessoas me diziam”, clarificou.
Sobre o antigo presidente do extinto BES, João Duque refere que não é seu “amigo pessoal”, que apenas o conhece “da praça”.
“Achava que ele era um bom exemplo. O que passava cá para fora era que tinha levado a bom porto o Banco Espírito Santo”, acrescentou.
No entanto, como o último ano revelou, o banco não tinha chegado a bom porto. Antes pelo contrário.
Questionado sobre o que pensou quando ficou a par do escândalo de gestão do BES, o antigo diretor do ISEG exclamou: “Enganei-me”.
“Enganei-me. Não nego [o que disse na cerimónia de atribuição do doutoramento]. Não apago. Foi o que disse naquela altura. Mas fiquei envergonhado”, salientou.
Antes de concluir, João Duque disse ter-se sentido “enganado” por Ricardo Salgado, pessoa por quem tinha “estima enorme”, e “muito desiludido pelo facto de ter sido confrontado com um resultado da ação dele que é totalmente desconforme com aquilo que achava que era o resultado da sua gestão”.
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