Anonymus
Piratas provocam 'Apagão Nacional' na Procuradoria de Lisboa
A página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa voltou a ser alvo de um grupo de piratas informáticos, que divulgou nomes e contactos de mais de 2 mil magistrados. A ação, conta o Diário de Notícias, pretendia provar que a Procuradoria não tem capacidade sequer para se proteger a si própria.
PAÍS
DRA página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa foi ontem atacada por um grupo de piratas informáticos, que se auto intitula de Anonymus Portugal, revela o Diário de Notícias.
A ação, sob o código, ‘Apagão Nacional’, tornou públicos nomes, contactos de telemóvel e e-mails de procuradores, onde se incluem magistrados do DIAP de Lisboa, tribunais da comarca, tribunais administrativos e outros procuradores de outras comarcas.
O mesmo grupo fez também, de acordo com o jornal i, alterações à página do Sistema de Informação do Ministério Público (SIMP) com a colocação de uma mensagem referente à Revolução dos Cravos. “Isto é o descontentamento pela vossa inércia e cooperação com os marginais que têm levado Portugal a uma pobreza maior do que há 40 anos”, podia ler-se.
Entretanto, a página na Internet da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa permanece hoje inacessível, indica a agência Lusa.
O ataque foi noticiado pelo Tugaleaks e, confrontada pelo Diário de Noticias com esta informação, a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, afirmou não ter conhecimento do sucedido por ter estado toda a manhã “em cerimónias oficiais do 25 de Abril”, mas que iria informar as autoridades competentes. Mais tarde a assessora de imprensa da PGR informava que já estavam a ser tomadas todas as medidas informáticas necessárias e que iriam ser avaliadas “as medidas jurídicas a tomar”.
Sobre o mesmo assunto, Maria José Morgado relembrou ao i que este não é o primeiro ataque de que o portal da procuradoria é alvo e que em situações idênticas anteriores foram apresentadas queixas-crime.
O ataque em causa configura o crime de acesso ilegítimo a dados, que pode ser punido até oito anos de prisão.
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