«O DESTINO», POR MATIAS JOSÉ
«Francisca»
À Janela do Monte Paraís
O DESTINO
O mar provocava-lhe ansiedade, arrepios…
Sempre que o filho, pescador de profissão,
P’la noite adentro procurava ganhar o pão…
As horas passavam, e o sono em rodopios;
Até que… surge a tão esperada mudança.
Compram terreno fértil onde irão cultivar,
E um trator para a terra poderem lavrar…
Seu filho por perto, renovada esperança!
Esquecera esse mar de tantas aflições
Olhando o campo que traria o sustento…
Em terra, a vida corria às mil feições!?...
Num ápice, o campo fértil escureceu…
Esmagado p’lo tractor jaz ao relento,
E o mar, sobre terra firme se abateu!
Matias José
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