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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Casa Manoel de Oliveira sem compradores em hasta pública O edifício situado na Foz do Porto, constituído por duas fracções, foi desenhado pelo arquitecto Eduardo Souto Moura para acolher o espólio de Manoel de Oliveira.

Casa Manoel de Oliveira sem compradores em hasta pública

O edifício situado na Foz do Porto, constituído por duas fracções, foi desenhado pelo arquitecto Eduardo Souto Moura para acolher o espólio de Manoel de Oliveira.
FO imóvel conhecido como Casa Manoel de Oliveira não teve licitações no leilão promovido, esta quarta-feira, pela Câmara Municipal do Porto. O valor global era de pelo menos 1,58 milhões de euros.
O leilão decorreu esta manhã num edifício na rua do Bolhão, no Porto, mas não teve qualquer comprador. A hasta pública foi declarada deserta e, nestas situações, prevê-se no Código Regulamentar do Município o prazo de um ano para que os potenciais interessados apresentem as propostas de compra cujo valor não pode ser inferior a 5% do valor base de licitação definido pelo departamento de Património da autarquia.
O projecto da casa que deveria ter sido a Casa do Cinema Manoel de Oliveira foi lançado em 1998, aquando do 90º aniversário do cineasta e ficou pronta em 2003. A casa teria a valência de museu e de centro de estudos da sua obra e ainda de potencial residência ou local de trabalho do realizador.
O edifício situado na Foz do Porto, constituído por duas fracções, foi desenhado pelo arquitecto Eduardo Souto Moura para acolher o espólio do cineasta Manoel de Oliveira. Ainda assim, apesar de estar concluído há 11 anos e projectado para ser residência e museu de Manoel de Oliveira, nunca foi utilizado e, em Novembro, a família do cineasta assinou com a Fundação de Serralves, um protocolo que permite apresentar o seu espólio na instituição. Assim, a Casa do Cinema Manoel de Oliveira será instalada em Serralves e o autor do edifício é o arquitecto Álvaro Siza.
Uma vez que a casa projectada por Souto Moura teria vindo a degradar-se ao longo tempo devido à falta de uso, o executivo liderado por Rui Moreira decidiu vender, separadamente, as duas fracções do equipamento.  
A primeira fracção, com entrada pelas ruas Viana de Lima e de Bartolomeu Velho foi a hasta pública pelo valor base de licitação de 1,014 milhões de euros e a segunda, com entrada nas mesmas ruas, por 568,8 mil euros. Nenhuma suscitou interesse por parte de potenciais compradores.
Texto editado por Ana Fernandes

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