À sombra de uma azinheira
Este Maio de 2014.está a candidatar-se a Mês dos Prodígios, tantos são os factos insólitos que estão a ocorrer. Não me refiro apenas ao clima, nem àquele simulacro de comício no palácio da Ajuda. Também estou a aludir à nova versão da Viagem do Elefante empreendida pelo casal Silva que, acompanhado de um numeroso séquito, rumou ao Oriente. Tenho em mente a campanha eleitoral para as europeias e o alheamento da população, cansada de discursos e sem perceber patavina do que está em jogo no dia 25, mas isso já não é um facto insólito, mas sim uma banalização da democracia que os mais atentos já perceberam onde vai acabar.
Verdadeiramente insólito, porém, foi o governo ter transformado o "adeus à virgem" habitual no 13 de Maio, num "adeus à troika" agendado para o próximo dia 17, em plena campanha eleitoral para as europeias, e o regresso de Manuela "Bocas" Guedes à actividade informativa. Será na RTP Informação e o papel atribuído a Manuela Moura Guedes será o de comentadora!
Poiares Maduro recupera assim a manipuladora jornalista que com os seus dislates e histerias na TVI, em muito contribuiu para a queda de Sócrates e a ascensão de Coelho. Prevejo que, com o aproximar das legislativas de 2015, Maduro lhe ofereça um espaço informativo onde, utilizando a capa de jornalista, Manuela invente um bom conjunto de falsidades sobre Seguro e outras figuras do PS.
Mas como a máquina manipuladora da dupla Maduro/Lomba não pára, começou já a arrebanhar escribas que promovam a figura da jornalista, ornamentando-a com os epítetos mais risíveis. Na verdade, dizer que MMG é uma mulher culta só podia passar pela cabeça de uma Azinheira (VER ARTIGO ABAIXO).
Mas como estamos em tempo de glorificação dos travestis, com ou sem barba, ninguém leva a mal que se promova a grande figura do jornalismo, uma agente ao serviço do governo, travestida de jornalista.
cronicasdorochedo.blogspot.pt
Verdadeiramente insólito, porém, foi o governo ter transformado o "adeus à virgem" habitual no 13 de Maio, num "adeus à troika" agendado para o próximo dia 17, em plena campanha eleitoral para as europeias, e o regresso de Manuela "Bocas" Guedes à actividade informativa. Será na RTP Informação e o papel atribuído a Manuela Moura Guedes será o de comentadora!
Poiares Maduro recupera assim a manipuladora jornalista que com os seus dislates e histerias na TVI, em muito contribuiu para a queda de Sócrates e a ascensão de Coelho. Prevejo que, com o aproximar das legislativas de 2015, Maduro lhe ofereça um espaço informativo onde, utilizando a capa de jornalista, Manuela invente um bom conjunto de falsidades sobre Seguro e outras figuras do PS.
Mas como a máquina manipuladora da dupla Maduro/Lomba não pára, começou já a arrebanhar escribas que promovam a figura da jornalista, ornamentando-a com os epítetos mais risíveis. Na verdade, dizer que MMG é uma mulher culta só podia passar pela cabeça de uma Azinheira (VER ARTIGO ABAIXO).
Mas como estamos em tempo de glorificação dos travestis, com ou sem barba, ninguém leva a mal que se promova a grande figura do jornalismo, uma agente ao serviço do governo, travestida de jornalista.
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Manuela, a rebelde
O regresso de Manuela Moura Guedes à atualidade informativa, anunciada em primeira mão pela Notícias TV, é um sinal de normalidade televisiva. Estou particularmente à vontade para o dizer até porque, apesar de simpatizar com Manuela, a critiquei, algumas vezes qual animal feroz, nesta mesma página quando a jornalista apresentava o seu jornal na TVI. Ora, acontece que, tendo eu nascido em 1974, gosto pouco de gente proscrita, metida na prateleira só porque é inconveniente. O País precisa de gente inconveniente, irreverente, que faça diferente, que pense diferente. O País e a televisão precisam de gente desalinhada com o sistema (qualquer que ele seja), que ouse pensar pela sua própria cabeça, mesmo que o que saia de lá vá contra as nossas ideias.
Quando a RTP pensou em Manuela Moura Guedes para apresentar o Quem Quer Ser Milionário?, escrevi-o aqui, deu um belo tiro. Em primeiro lugar porque Manuela é uma mulher informada e culta e não uma bonequinha que se limita a papaguear o teleponto. Ora, a televisão precisa disso e o País não é tão grande assim que se dê ao luxo de ostracizar uma profissional com o currículo e o saber-fazer de Moura Guedes. Em segundo lugar, a RTP deu um bom tiro porque Manuela, sendo polémica e nada consensual, é mediática. E a televisão pública precisa(va) disso. O resultado está à vista: o Milionário segura mais de meio milhão de portugueses e já vai para a terceira edição.
Manuela, que é um espírito livre, vai agora integrar um painel de debate semanal na renovada RTP Informação que surgirá em setembro. A ideia é ótima e faz todo o sentido. É uma forma de voltar ao jornalismo. Não como pivô, mas talvez da forma mais útil e mais adequada ao seu estilo rebelde. A coisa promete.
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