Patriotismo... e fascistas
Chega a notícia de que o partido nazi da Grécia, partido que o capitalismo descontrolado e a troica estão a fazer crescer de forma tão deliberada quanto irresponsável, passou a defender publicamente a pena de morte para pessoas que cometam actos de violência... desde que sejam imigrantes, evidentemente!
Chega mesmo na altura em que (mais uma vez) um comentador que se auto-intitula de “patriota”, em reacção a um post sobre Sócrates (logo, revelando-se uma das famosas “viúvas inconsoláveis” do ex-primeiro-ministro), me deixou aqui um comentário transparente e esclarecedor:
“Diz-me lá Samuel. Quando chegar a hora de seres "esticado" em conjunto com os restantes porcos do PCP e BE. Preferes a bala ou a corda?”
Não se pode dizer que tenha sido dos comentários mais amistosos que recebi… mas é útil! Por várias razões.
1. Porque confirma uma "regra" cá da casa: os comentários mais violentos, ameaçadores, destrambelhados e porcos (estes quase sempre vão para o lixo), aparecem “fatalmente” como reacção a qualquer reparo que tenha feito a alguma figura do Partido Socialista.
2. Porque confirma que um dos partidos onde se acoitaram mais fascistas a seguir ao 25 de Abril, foi, infelizmente, o PS.
3. Porque confirma que deixámos, durante demasiado tempo, que o conceito de “patriotismo” ficasse refém de bandidos comuns, de canalhas políticos... e de políticos canalhas.
Sendo assim, não só não me incomoda (como parece ainda incomodar alguma esquerda) falar de “patriotismo”, de “política patriótica e de esquerda”, etc., como acho que se deve usar cada vez mais tanto a ideia como a palavra. Tomar posse dela... patrioticamente!
Está na altura de serem esses canalhas a começar a sentir o incómodo de, quando falarem de patriotismo, terem algum parceiro de sargeta a reclamar:
“Olha lá, pá!!!... Estás a falar como os comunistas?!!!”
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