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terça-feira, 1 de maio de 2018

Greve geral na distribuição assinala 1.º de Maio


Neste Dia do Trabalhador, os trabalhadores de todas as empresas de distribuição cumprem greve, em defesa do direito ao feriado, como ainda o aumento dos salários e o fim da precariedade.
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Concentração de trabalhadores da Auchan junto à sede
Concentração de trabalhadores da Auchan junto à sedeCréditos/ CESP
Depois da quinzena de luta, marcada por várias greves e acções de denúncia nas empresas da grande distribuição, os trabalhadores do sector comemoram este 1.º de Maio com uma grande acção de protesto em defesa das suas reivindicações e direitos, incluindo pelo gozo deste destacado feriado.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) emitiu um pré-aviso de greve para o dia de hoje, para todos os trabalhadores, e apela à participação nas manifestações da CGTP-IN por todo o País.
Na base do conflicto  está a falta de resposta das empresas de distribuição ao caderno reivindicativo, a quem os trabalhadores apontam estar a ser boicotado pelas empresas num «empurra com a barriga» há cerca de dois anos.
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem o aumento dos salários a todos, o fim da precariedade, das pressões e repressõeshorários dignos e regulados, permitindo a conciliação da vida profissional com a pessoal e familiar, além do encerramento do comércio no 1º de Maio.
Os trabalhadores reivindicam ainda a equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém à carreira dos operadores de loja, com a respetiva equiparação salarial, além do fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal.
Os patrões, representados pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), apesar dos elevados lucros, insistem na redução do valor pago pelo trabalho suplementar e em dia de feriado. Outra exigência patronal a troco dos aumentos é a introdução do banco de horas no CCT, dando força à crescente desregulação de horários.


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