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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO


A palavra Palhaço deriva do italiano paglia, que quer dizer palha, que era o material usado no revestimento de colchões. O nome começou a ser usado porque a primitiva roupa desse cómico era feita do mesmo pano e revestimento dos colchões: um tecido grosso e listrado, e afofada nas partes mais salientes do corpo com palha, fazendo de quem a vestia um verdadeiro "colchão" ambulante

Se historicamente o papel dos palhaços é associado à folia e à comédia, emPortugal, na Europa, no mundo, os palhaços da governação (os falsos palhaços) são hoje a causa de todas as desgraças salvo algumas poucas excepções.
São os palhaços da guerra, são os palhaços da economia, são os palhaços da banca, são os palhaços dos media, são os palhaços assassinos.
Diz o povo que não se deve denegrir o papel do verdadeiro palhaço (o que nos diverte com o seu entretenimento) e eu concordo e não é essa a minha intenção ao escrever hoje aqui debruçando-me sobre esta temática.
Como qualquer cidadão ajuizado respeito o papel desses homens e mulheres que através do seu humor, da sua arte, nos proporcionaram e continuam a oferecer momentos de bom humor e disposição.
Todos os amigo(a)s e camaradas principalmente os mais idosos se devem lembrar das sátiras do palhaço rico e do palhaço pobre nos circos que visitavam as cidades, as vilas, as aldeias e confesso que não sei se ainda hoje essas figuras continuam a representar essas personagens onde existia sátira e humor sadio.
Sei porém que palhaçada não nos falta e que não é de todo agradável a que nos penaliza e prejudica a nossa vida, a que invade as nossas casas na televisão, a palhaçada dos jornais que aterrorizam e destroem a nossa "esperança" a nosso acreditar no dia de amanhã.
Estes palhaços cinzentos, negros,são os "dignos" representantes do verdadeiro terror, do mórbito, do descrédito, da vigarice e do roubo, e nós povo pagamos um bilhete bem caro para assistir e alimentar este corso de de figuras que nos remetem para a tristeza, para a miséria, e para o desacreditar que o mundo mudou e aprendeu as lições históricas que homens íntegros puseram em prática para uma humanidade mais igual, mais justa e fraterna..

António Garrochinho

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