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terça-feira, 3 de maio de 2016

O Aqueduto da Água de Prata


O Aqueduto da Água de Prata, conhecido também por Aqueduto da Água da Prata ou Aqueduto da Prata é uma complexa obra de engenharia hidráulica renascentista com o objectivo de abastecer a cidade de Évora com água.


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 Começou a ser construído em 1531, tendo sido inaugurado a 28 de Março de 1537, tem uma extensão que percorre cerca de 18 Km desde a Graça do Divor até ao seu destino final, a cidade deÉvora.

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Foi mandado edificar por ordem do rei D. João III e foi projectado e construído pelo arquitectorégio Francisco de Arruda.
Segundo medições realizadas no início séc. XVII (1606), o antigo canal adutor quinhentista media 16.646 varas, que são 8.323 braças, o equivalente a 18.310,60 metros

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Após uma espera de quatro décadas e duas vãs tentativas a obra foi finalmente concretizada em tempo reduzido.

Nos anos 30 do século XVI D. João III mobilizou importantes recursos técnicos, humanos e financeiros para dotar a cidade com o mais extenso e complexo projecto de engenharia hidráulica do seu tempo.


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Para a construção do aqueduto também foi solicitado o contributo financeiro da nobreza de Évora com 691.640 rs., através de imposto das rendas da casa real para lançamento do "grandioso cano".

A descrição mais antiga que se conhece do aqueduto é do tempo do reinado de D. Filipe I de Portugal e consta no Regimento do Aqueduto da Água da Prata datado do ano de 1606:
“…a primeira água que entra no cano Real, é nas minas onde ele tem seu princípio, que está na herdade de Rui Lopes Lobo, além da igreja de nossa Senhora da Graça do Divor […] estas minas têm dois canos apartados em dois braços muito bem feitos […] tem três palmos de largura, e seis de alto



com suas paredes de pedra e cal, coberto por cima de grandes pedras bem lavradas […] e como a água há-se ir ao nível, vão os canos em terra alta por baixo dela, as vezes em 25 palmos, e em partes em 30 palmos […] estes canos […] a certos passos tem luminarias para dar claridade a quem os visitar por dentro, tirando-lhe as pedras que as cobrem …



Ao longo dos seus quase cinco séculos de existência o aqueduto sofreu alguns restauros, alterações, acrescentos e demolições

 portugaldeantigamente.blogs.sapo.pt

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