AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 29 de maio de 2016

VÍDEO - Organizações espanholas protestam contra governo e medidas de austeridade









Convocadas por cerca de 125 organizações políticas, sindicais e sociais agrupadas em torno da plataforma “Rebelión 28M”, as Marchas pela Dignidade ocorreram em pelo menos 20 cidades.
Em Madri, mais de mil pessoas, reunidas em diferentes marchas, se dirigiram à praça Porta do Sol com o lema "Por uma rebelião democrática dos povos da Europa. Soberania. Dignidade. Solidariedade".

Segundo a agência France Press, o professor Yayo Herrero leu um manifesto que representa 50 coletivos presentes na manifestação. "Com a desculpa de uma crise causada pelos bancos, a UE (...) se apoderou da soberania dos países que a compõem (...) obrigando-os a executar políticas contra sua população e a favor do capital", diz o texto.



De acordo com os participantes, o receio é de que, independentemente do governo eleito em 26 de junho, quando haverá eleições legislativas, sejam impostas novas reformas e reduções dos serviços públicos. Um em cada cinco espanhóis vive hoje em situação de risco de pobreza (mais de 22% da população), com menos de 8.011 euros por ano.



O índice de desemprego na Espanha registrou leve alta no primeiro trimestre deste ano, 21%, contra 20,9% no período outubro-dezembro de 2015, o que corresponde a 11.900 desempregados a mais.
Em entrevista à AFP em Madrid, a funcionária da Loteria Nacional Elena Garzón disse não sentir os efeitos do crescimento anunciado pelo chefe de governo conservador em fim de mandato, Mariano Rajoy.
"Crescimento econômico, nada. Tenho duas filhas de 26 e 28 anos, uma está desempregada e a outra precisou ir aos Estados Unidos", declarou.
Os espanhois protestaram também contra os paraísos fiscais e acordos econômicos como o TTIP, o tratado de livre comércio entre a UE e os Estados Unidos e o Ceta (sigla em inglês para Comprehensive Economic and Trade Agreement, ou Abrangente Tratado Comercial e Econômico entre Canadá e União Europeia).
Houve também mobilizações em Barcelona, Madrid, Sevilla, Cádiz, Valencia, Córdoba, Granada, Huelva, Las Palmas de Gran Canaria, Lugo, Málaga, Murcia e Zaragoza.

As manifestações ocorrem a um mês das eleições legislativas na Espanha. No início de maio, o rei Felipe VI dissolveu o Parlamento e convocou eleições para 26 de junho após anunciar que não iria propor um candidato à presidência do governo.

As últimas eleições legislativas ocorreram em 20 dezembro do ano passado, mas os partidos não conseguiram chegar a um acordo para formação de um gabinete. Com isso, foi prolongado o governo interino de Mariano Rajoy, que não está autorizado a realizar reformas.

VÍDEO




operamundi.uol.com.br



Sem comentários: