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domingo, 29 de maio de 2016

Natureza Incrível - O Boto Cor-de-Rosa


Nesse post da Série Natureza Incrível você acompanhará o biólogo Richard Rasmussen e conhecerá mais de perto o 
Boto Cor-de-Rosa.


Um mamífero que vive em rios de água doce e 
é exclusivo da Selva Amazônica, na América do Sul 
e corre perigo de extinção.


O boto-cor-de-rosa vive nas águas dos rios 
amazônicos do Brasil, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Equador 
e Peru. 

De todas as espécies de golfinhos de rio, o boto é a maior: os machos podem chegar a medir 2,5 metros de comprimento, com 
até 200 kg; as fêmeas, um pouco menores, chegam a 
medir 2,2 metros e pesar 150 kg, em média.


Distribuição geográfica do Boto Cor-de-Rosa
Rio Amazonas, nas proximidades de Fonte Boa
(Amazonas). Áreas inundadas, canais menores e
lagoas são observadas ao longo do leito principal do
rio, consistindo o habitat do boto-cor-de-rosa.
Suas cores se devem as veias que ficam bem abaixo 
da pele. A tonalidade varia com a idade e com o sexo 
do animal. Os recém nascidos e jovens são cinzentos, e os 
adultos são mais rosados, sendo que a cor dos machos 
é mais viva do que a das fêmeas.

O corpo dos botos é muito flexível, pois eles precisam 
ser ágeis para se desviar de obstáculos como troncos 
caídos na água e ainda para poder capturar as suas 
presas. Suas nadadeiras peitorais são grandes e com elas 
são capazes de fazer movimentos para trás, o que os 
ajuda a realizar manobras com grande 
facilidade, apesar do seu tamanho.



Se alimentam principalmente de peixes, mas por causa 

da dentição conseguem segurar e esmagar presas 

com carapaças, fazendo com que caranguejos e 

tartarugas também entrem em sua dieta. 

Costumam se alimentar sozinhos, caçando tanto durante o 

dia quanto à noite. Entretanto os picos de maior atividade 

ocorre entre às 6:00 e 9:00h e  de 15:00 às 16:00h. 

Consomem cerca de 2,5% de seu peso corpóreo por dia.

Os botos podem viver em grupos pequenos, de até quatro 
animais, mas a maioria costuma viver em pares, sendo 
em geral, a fêmea e seu filhote. 


As migrações sazonais estão relacionadas com a migração 

dos cardumes e ao ciclo anual das águas. Apresentam 

uma área de vida, mas não têm comportamento 

territorial. São nadadores lentos atingindo 

2,4 a 5,1 km/h, com picos de >22,5 km/h. raramente saltam.

Esse animal acasala entre os meses de outubro e novembro. 

Os filhotes nascem cerca de oito meses e meio 

depois, entre maio e julho, quando os rios estão bem 

cheios. Os filhotes nascem com cerca de 80 cm e 

alimentam-se do leite materno por bastante tempo.



Para ficar mais inteirado sobre os botos veja o vídeo 

abaixo, que mostra o biólogo e aventureiro 

Richard Rasmussen, que foi a procura desses 

animais incríveis da Amazônia:

VÍDEO

 

Já quase no final, veja mais fotos desse animal que 

está presente na vida cotidiana e nas lendas dos povos 

ribeirinhos.






Lenda do Boto cor-de-rosa:
Conta na Amazônia, que os botos do rio Amazonas fazem 

charme para as moças que vivem em vilas e cidades à 

beira-rio. Eles as namoram e, depois, tornam-se os pais 

de seus filhos!

No início da noite, o boto se transforma em um belo 

homem e sai das águas, muito bem vestido e de 

chapéu, para esconder o buraco que todos os botos 

têm no alto da cabeça [o buraco serve para respirar 

o ar, já que os botos são mamíferos e têm pulmões]. 

O rapaz-boto vai aos bailes, dança, bebe, conversa e 

conquista uma moça bonita. Mas, antes do dia surgir, entra 

de novo na água do rio e se transforma novamente em 

um mamífero das águas.


tudorocha.blogspot.pt

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