Nesse post da Série Natureza Incrível você acompanhará o biólogo Richard Rasmussen e conhecerá mais de perto o
Boto Cor-de-Rosa.
Um mamífero que vive em rios de água doce e
é exclusivo da Selva Amazônica, na América do Sul
e corre perigo de extinção.
O boto-cor-de-rosa vive nas águas dos rios
amazônicos do Brasil, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Equador
e Peru.
De todas as espécies de golfinhos de rio, o boto é a maior: os machos podem chegar a medir 2,5 metros de comprimento, com
até 200 kg; as fêmeas, um pouco menores, chegam a
medir 2,2 metros e pesar 150 kg, em média.
Distribuição geográfica do Boto Cor-de-Rosa |
Rio Amazonas, nas proximidades de Fonte Boa (Amazonas). Áreas inundadas, canais menores e lagoas são observadas ao longo do leito principal do rio, consistindo o habitat do boto-cor-de-rosa. |
da pele. A tonalidade varia com a idade e com o sexo
do animal. Os recém nascidos e jovens são cinzentos, e os
adultos são mais rosados, sendo que a cor dos machos
é mais viva do que a das fêmeas.
O corpo dos botos é muito flexível, pois eles precisam
ser ágeis para se desviar de obstáculos como troncos
caídos na água e ainda para poder capturar as suas
presas. Suas nadadeiras peitorais são grandes e com elas
são capazes de fazer movimentos para trás, o que os
ajuda a realizar manobras com grande
da dentição conseguem segurar e esmagar presas
com carapaças, fazendo com que caranguejos e
tartarugas também entrem em sua dieta.
Costumam se alimentar sozinhos, caçando tanto durante o
dia quanto à noite. Entretanto os picos de maior atividade
ocorre entre às 6:00 e 9:00h e de 15:00 às 16:00h.
Consomem cerca de 2,5% de seu peso corpóreo por dia.
Os botos podem viver em grupos pequenos, de até quatro
Os botos podem viver em grupos pequenos, de até quatro
animais, mas a maioria costuma viver em pares, sendo
em geral, a fêmea e seu filhote.
As migrações sazonais estão relacionadas com a migração
dos cardumes e ao ciclo anual das águas. Apresentam
uma área de vida, mas não têm comportamento
territorial. São nadadores lentos atingindo
2,4 a 5,1 km/h, com picos de >22,5 km/h. raramente saltam.
Esse animal acasala entre os meses de outubro e novembro.
Os filhotes nascem cerca de oito meses e meio
depois, entre maio e julho, quando os rios estão bem
cheios. Os filhotes nascem com cerca de 80 cm e
alimentam-se do leite materno por bastante tempo.
Para ficar mais inteirado sobre os botos veja o vídeo
Para ficar mais inteirado sobre os botos veja o vídeo
abaixo, que mostra o biólogo e aventureiro
Richard Rasmussen, que foi a procura desses
animais incríveis da Amazônia:
VÍDEO
Já quase no final, veja mais fotos desse animal que
está presente na vida cotidiana e nas lendas dos povos
ribeirinhos.
Lenda do Boto cor-de-rosa:
Conta na Amazônia, que os botos do rio Amazonas fazem
charme para as moças que vivem em vilas e cidades à
beira-rio. Eles as namoram e, depois, tornam-se os pais
de seus filhos!
No início da noite, o boto se transforma em um belo
No início da noite, o boto se transforma em um belo
homem e sai das águas, muito bem vestido e de
chapéu, para esconder o buraco que todos os botos
têm no alto da cabeça [o buraco serve para respirar
o ar, já que os botos são mamíferos e têm pulmões].
O rapaz-boto vai aos bailes, dança, bebe, conversa e
conquista uma moça bonita. Mas, antes do dia surgir, entra
de novo na água do rio e se transforma novamente em
tudorocha.blogspot.pt
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