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sexta-feira, 31 de julho de 2015

DE COMO ONTEM ESTIVÉMOS À SOMBRA DA ÁGUA Cerca de 200 pessoas estiveram, ontem à tarde, na inauguração da exposição Água: património de Moura, com a qual se abriu ao público o antigo Matadouro Municipal

DE COMO ONTEM ESTIVÉMOS À SOMBRA DA ÁGUA

Cerca de 200 pessoas estiveram, ontem à tarde, na 
inauguração da exposição Água: património de Moura, com a 
qual se abriu ao público o antigo Matadouro Municipal. 
Materiais, imagens, documentos e recordações constroem um 
percurso, que está ligado de muito perto à história da própria cidade. 
A próxima exposição será inaugurada em julho de 2017. Terá como tema a 
geologia e os materiais da região.


Texto de abertura da exposição:
A história de Moura começa no castelo. À sólida posição defensiva que o cerro mais alto da cidade proporcionava, vieram juntar-se os férteis terrenos à sua volta e a abundância de água que carateriza este território. Estava encontrada a chave do crescimento da cidade ao longo dos séculos. As Memórias Paroquiais de 1758 sublinham bem esse facto, ao referir que “entre as innumeráveis [fontes] que há dentro e fora da villa, he mais célebre a que rebenta no interior do castello (...). Não se sabe a sua origem, mas he tam céllebre que secando-se muytos annos os outros aqueduttos da villa sem excepção, e quantas dellas imanam nunca experimentarão em suas ágoas deminuhição levíssima”.

Foi à sombra dessa água, e da sua permanente presença, que a cidade cresceu e prosperou. Naquele tempo não se conhecia ainda a explicação científica para tal abundância, nem que um caudal subterrâneo era a causa do fenómeno.

Mais de dois séculos e meio depois a água continua a vir das profundezas.

E a ser a garantia do futuro.


Ficha técnica da exposição:


Realização 
Câmara Municipal de Moura 

Curadoria e textos 
Santiago Macias 

Comissariado Executivo 
Vanessa Gaspar Marisa Bacalhau 

Projeto Expositivo 
Patrícia Novo 

Coordenação geral da produção 
TerraCulta – Consultoria, Produção e Gestão Cultural - Francisco Motta Veiga 

Consultoria museográfica 
António Viana 

Design gráfico 
Silvadesigners 

Créditos fotográficos 
António Cunha
Fábio Moreira
Jorge Gaspar
Zambrano Gomes
ADASA – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental de Santo Amador 

Arquivo Histórico Municipal João Francisco da Mouca
Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa 
Foto Almeida
Museu da Água Castello

SkyEye 

Quadro do Rio Guadiana 
José Mendes Alves (Zé Nela) 

Desenho do Aquífero Moura-Ficalho 
Augusto Marques da Costa 

Luminotecnia 
Vitor Vajão – projecto
Manuel V. A. Delgado – montagem 


Som 
Jorge Murteira 

Construção e montagem 
J. C. Sampaio 
Produção gráfica 
B.A.R. – Branco às Riscas 

Apoio à montagem – obras e infraestruturas 
José Filipe Martinho 

Apoio técnico 
Alberto Ramos
– seleção de materiais contemporâneos

José Francisco Finha
– consultor fotográfico
Luísa Almeida
– inventário de peças arqueológicas

Manuel Passinhas da Palma
– restauro de materiais
Mário Machado
– desenho de peças arqueológicas

Marta Coelho
– inventário de peças arqueológicas 


Parceiros 
Mineraqua Portugal – Água Castello
Bombeiros Voluntários de Moura
Turismo do Alentejo, E.R.T.
ADASA – Associação de Defesan
do Património Cultural e Ambiental de Santo Amador
Águas Públicas do Alentejo
EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva 


Colaboração 
AlquevaTours
Break! Momentos Fantásticos

Clube H2O de Moura
Clube Mourense Amadores de Pesca e Caça Desportiva

Jornal “A Planície” 










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