Governo
Álvaro pode ser a chave para desbloquear crise política
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que na passada terça-feira pediu a demissão, poderão estar em vias de chegar a um acordo para salvar a coligação governativa. Segundo avança o semanário Expresso, se o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, sair do Executivo, a crise poderá ficar desbloqueada.
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POLÍTICA
Porém, e após ter sido pressionado pelos elementos do partido a que preside, Portas disponibilizou-se para dialogar com o primeiro-ministro, por forma a ser encontrada uma solução para a crise política.
Ora, neste sentido, e de acordo com o que avança a edição online do semanário Expresso, a solução para o desbloqueio deste impasse poderá passar pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. Caso o governante deixe de integrar o Executivo, Portas poderá recuar, sobretudo se a pasta for entregue a um rosto centrista.
E se o primeiro-ministro até poderá vir a ceder a esta exigência do líder do CDS, o mesmo já não se aplica à nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque. No caso desta responsável, terá se ser Portas a ceder.
Refira-se que a nomeação da ex-secretária de Estado para a pasta antes coordenada por Vítor Gaspar, alegadamente sem o consentimento do ministro dos Negócios Estrangeiros, foi um dos motivos evocados por Portas para abandonar o barco do Governo.
Contudo, existem versões algo contraditórias quanto à produtividade do encontro de ontem à noite, em São Bento, entre os dois líderes. Enquanto o gabinete de Passos Coelho veicula uma mensagem positiva, o gabinete Portas é mais cauteloso, salientando, indica a TSF, que nada ficou, para já, fechado e que só haverá acordo se o chefe do Executivo mudar de atitude, passando a governar, efectivamente, em coligação, através da partilha de decisões.
Ao mesmo tempo, decorre esta manhã a habitual reunião de Conselho de Ministros, sendo que, a este propósito, fonte governativa revelou ao Diário Económico que “era desejável” que uma solução fosse acertada entre os governantes, por forma a ser apresentada ao Presidente da República, Cavaco Silva, na audiência que terá lugar da parte da tarde.
Portas não está presente no Conselho de Ministros, tudo indica, em virtude da nova ronda negocial com Passos agendada para hoje.
Ora, neste sentido, e de acordo com o que avança a edição online do semanário Expresso, a solução para o desbloqueio deste impasse poderá passar pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. Caso o governante deixe de integrar o Executivo, Portas poderá recuar, sobretudo se a pasta for entregue a um rosto centrista.
E se o primeiro-ministro até poderá vir a ceder a esta exigência do líder do CDS, o mesmo já não se aplica à nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque. No caso desta responsável, terá se ser Portas a ceder.
Refira-se que a nomeação da ex-secretária de Estado para a pasta antes coordenada por Vítor Gaspar, alegadamente sem o consentimento do ministro dos Negócios Estrangeiros, foi um dos motivos evocados por Portas para abandonar o barco do Governo.
Contudo, existem versões algo contraditórias quanto à produtividade do encontro de ontem à noite, em São Bento, entre os dois líderes. Enquanto o gabinete de Passos Coelho veicula uma mensagem positiva, o gabinete Portas é mais cauteloso, salientando, indica a TSF, que nada ficou, para já, fechado e que só haverá acordo se o chefe do Executivo mudar de atitude, passando a governar, efectivamente, em coligação, através da partilha de decisões.
Ao mesmo tempo, decorre esta manhã a habitual reunião de Conselho de Ministros, sendo que, a este propósito, fonte governativa revelou ao Diário Económico que “era desejável” que uma solução fosse acertada entre os governantes, por forma a ser apresentada ao Presidente da República, Cavaco Silva, na audiência que terá lugar da parte da tarde.
Portas não está presente no Conselho de Ministros, tudo indica, em virtude da nova ronda negocial com Passos agendada para hoje.
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