PAROLE, PAROLE, PAROLE (como cantava a Dalida)
Seria com uma estridente gargalhada que eu receberia a frase recente e “marketingosa” do I Chico vaticanista, não fora ela fruto da hipocrisia e do embuste. Consta que o chefe de Estado mais poderoso do planeta, o incomparavelmente mais rico e o de maior influência sobre os destinos do mundo, terá proferido uma frase santificada pela graça omnisciente da sua definitiva escolha pelos pobres: «Como gostaria de ter uma igreja pobre e para os pobres». Ai sim? Pois tem bom remédio…
Por aqui se pode ver que não posso achar divertida a presunção do rico chefe de Estado, que mais não fez (e mais não quer fazer) que melhorar a imagem à custa dos ombros dos pobres. Precisamente deles. Ora isso apoquenta-me muito, já se vê, uma vez que sobre as suas omoplatas (dos pobres) se passeou toda a vida.
Homem descrente como sou, conhecedor do passado mortífero da hierarquia palaciana do “bispo de Roma”, toda a desconfiança me é legítima. Não preciso de fazer um aturado exercício histórico da falsamente propalada benignidade papal para poder ilustrar, de forma arrebatadora, a crueldade com que a igreja católica, ao mais alto nível, tem jogado com a vida humana no único sentido posicional que lhe interessa, qual seja a defesa intransigente dos poderosos e as suas acções belicistas de extermínio programado de vidas pelo planeta.
Desta forma e apenas recentemente, o papa polaco apontado pelas trombetas do imperialismo como um santo, foi o inimigo nº 1 e um general militante da luta política contra o Socialismo. Dir-se-á que o papa deve intervir para ajudar à melhoria das condições de vida do seu semelhante, o que, manifestamente, não foi o objectivo atingido vitoriosamente por este “cruzado”. O resultado da sua intervenção a Leste é público; desemprego, miséria, imigração, fome e terrorismo e mais uma minoria de abastança anti-cristã.
O outro que se lhe seguiu e que estava na calha, o reflexivo ajudante de campo, o ideólogo da negritude persecutória, o alemão que quando era novo achou o nazismo uma simpatia, e que desfraldou a bandeira do combate aos teólogos da libertação (que tinha iniciado antes) escondeu debaixo da alva sotaina toda a alcateia da caça pedófila. Exausto com tanta porcaria que já não podia limpar, com tanto crime que não podia esconder, fugiu cobardemente abandonando um posto que os seus poderosos amigos lhe confiaram, o que tanto bastou para que, também a este, o santificassem. A produção de santos é em série.
Seguiu-se este que veio da pampa, engalanado com franciscana verve e de muito amor aos pobrezinhos. É, aliás, comovedor, o que esta gente gosta dos pobrezinhos: tanto que não lhes querem acabar com a “marca”. O que seria das suas vidas faustosas ou das vidas dos seus amigos faustosos, se deixasse de haver pobrezinhos? Um horror, como se compreende. Razão, assim, justificada para o combate sem tréguas ao Socialismo e ao Comunismo que, imagine-se, propõe acabar com a chaga purulenta.
E se tudo o que vaticino aqui, o futuro me desmentir? E se os rios começarem, torrencialmente, a encher-se de mel? E se os amanhãs forem, finalmente, cantados a golpes de fé? A vida, infelizmente, confirmará o resultado da análise marxista, a única fonte de pensamento moderno que denúncia todo o circo mediático da mentira e da hipocrisia capitalista. Vista-se ela como se vestir.
Seria com uma estridente gargalhada que eu receberia a frase recente e “marketingosa” do I Chico vaticanista, não fora ela fruto da hipocrisia e do embuste. Consta que o chefe de Estado mais poderoso do planeta, o incomparavelmente mais rico e o de maior influência sobre os destinos do mundo, terá proferido uma frase santificada pela graça omnisciente da sua definitiva escolha pelos pobres: «Como gostaria de ter uma igreja pobre e para os pobres». Ai sim? Pois tem bom remédio…
Por aqui se pode ver que não posso achar divertida a presunção do rico chefe de Estado, que mais não fez (e mais não quer fazer) que melhorar a imagem à custa dos ombros dos pobres. Precisamente deles. Ora isso apoquenta-me muito, já se vê, uma vez que sobre as suas omoplatas (dos pobres) se passeou toda a vida.
Homem descrente como sou, conhecedor do passado mortífero da hierarquia palaciana do “bispo de Roma”, toda a desconfiança me é legítima. Não preciso de fazer um aturado exercício histórico da falsamente propalada benignidade papal para poder ilustrar, de forma arrebatadora, a crueldade com que a igreja católica, ao mais alto nível, tem jogado com a vida humana no único sentido posicional que lhe interessa, qual seja a defesa intransigente dos poderosos e as suas acções belicistas de extermínio programado de vidas pelo planeta.
Desta forma e apenas recentemente, o papa polaco apontado pelas trombetas do imperialismo como um santo, foi o inimigo nº 1 e um general militante da luta política contra o Socialismo. Dir-se-á que o papa deve intervir para ajudar à melhoria das condições de vida do seu semelhante, o que, manifestamente, não foi o objectivo atingido vitoriosamente por este “cruzado”. O resultado da sua intervenção a Leste é público; desemprego, miséria, imigração, fome e terrorismo e mais uma minoria de abastança anti-cristã.
O outro que se lhe seguiu e que estava na calha, o reflexivo ajudante de campo, o ideólogo da negritude persecutória, o alemão que quando era novo achou o nazismo uma simpatia, e que desfraldou a bandeira do combate aos teólogos da libertação (que tinha iniciado antes) escondeu debaixo da alva sotaina toda a alcateia da caça pedófila. Exausto com tanta porcaria que já não podia limpar, com tanto crime que não podia esconder, fugiu cobardemente abandonando um posto que os seus poderosos amigos lhe confiaram, o que tanto bastou para que, também a este, o santificassem. A produção de santos é em série.
Seguiu-se este que veio da pampa, engalanado com franciscana verve e de muito amor aos pobrezinhos. É, aliás, comovedor, o que esta gente gosta dos pobrezinhos: tanto que não lhes querem acabar com a “marca”. O que seria das suas vidas faustosas ou das vidas dos seus amigos faustosos, se deixasse de haver pobrezinhos? Um horror, como se compreende. Razão, assim, justificada para o combate sem tréguas ao Socialismo e ao Comunismo que, imagine-se, propõe acabar com a chaga purulenta.
E se tudo o que vaticino aqui, o futuro me desmentir? E se os rios começarem, torrencialmente, a encher-se de mel? E se os amanhãs forem, finalmente, cantados a golpes de fé? A vida, infelizmente, confirmará o resultado da análise marxista, a única fonte de pensamento moderno que denúncia todo o circo mediático da mentira e da hipocrisia capitalista. Vista-se ela como se vestir.
Guilherme Antunes
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