AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 26 de março de 2013



A MORTE DA LAMPREIA - II


A ventosa que forma a boca da lampreia funciona como tal através dum complexo mecanismo que age como uma bomba de sucção: inclui um pistão, o velum e uma depressão na cavidade bucal, o hydrosinus. De cada lado do corpo, por detrás da cabeça, apresenta sete aberturas branquiais, e possui duas barbatanas dorsais na metade posterior do corpo. A Lampreia possui duas formas de vida distintas. Enquanto larva vive nos rios, consumindo microalgas e detritos. Após vários anos, e uma profunda metamorfose, ela dirige-se ao mar, onde se alimenta do sangue de diversos animais que suga através da "boca-ventosa". A larva da lampreia é relativamente sedentária, passando a maior parte do tempo enterrada nos rios, nas zonas de vasa pouco profundas. Ao fim de um período que pode ir de 5 a 11 anos deixa de se alimentar e sofre uma metamorfose, transformando-se num indivíduo juvenil, cuja morfologia externa se aproxima à do animal adulto. Durante os meses seguintes o juvenil emerge do substrato e migra para jusante até ao mar, onde se desenvolve até à forma adulta. Quando atinge a maturidade, o adulto de lampreia deixa de se alimentar e inicia a migração para os rios, onde constrói ninhos, reproduz-se e morre, cerca de uma a duas semanas mais tarde. E é aqui que é apanhada e acaba em arroz.

Expresso da linha

Sem comentários: