AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 17 de março de 2013


Margaret Bourke-White

Alemanha 1945


Vista aérea da catedral de Colónia na Alemanha e ponte sobre o rio Reno, após os ataques aéreos aliados sobre a cidade.

«A primeira equipe de fotógrafos da Life era composta de três homens e uma mulher, Margaret Bourke-White. Nas palavras de um companheiro dela nos primórdios da Life, Margaret usava tanta luz para fotografar que parecia dizer ao sol que ele não era suficiente. Margaret não era apenas uma fotógrafa brilhante, incansável, aventureira , destemida. Era também uma mulher bonita, chique, sedutora  e extremamente ambiciosa. Margaret foi escolhida para cobrir a Segunda Guerra Mundial na Europa, ao lado de um colega fotógrafo. Os generais americanos adoravam sua companhia. Margaret saiu com muitos deles, gente poderosa que podia abrir a ela as portas para grandes fotos da guerra. Não demorou muito e o outro fotógrafo da Life escalado para cobrir a guerra  recebeu um telegrama irado do director de redacção. “O que está acontecendo?”, se queixava o director. “A Margaret  tem mandado fotos incríveis para nós, muito melhores que as suas.” O telegrama de resposta do fotógrafo entraria para a história da Life como o melhor texto não publicado pela revista: “A Margaret  tem equipamentos que eu não tenho”.»
(www.diariodocentrodomundo.com.br)


As grandes torres da Catedral de Colónia ao lado dos escombros de um prédio bombardeado pelos Aliados. 1945.

Ponte sobre o Rio Reno destruída por bombardeiros dos Aliados na cidade de Colónia na Alemanha. 1945.

«Os soldados meus camaradas tendiam com facilidade para a rapina, a violação e o fuzilamento dos prisioneiros de guerra. A única coisa que os continha era a vigilância imposta pelo exército. Ao mesmo tempo, o facto de ver as mulheres e as raparigas alemãs a viverem entre ruínas e a venderem os corpos por uns maços de cigarros - a moeda de então - libertou-me de qualquer sentimento antigermânico que, enquanto judeu, pudesse acalentar. Nem a revelação posterior do Holocausto fez com que mudasse o que sentia a respeito dos alemães comuns. Eles também sofreram - mais do que a maior parte dos americanos imagina. E não estava muito convencido de que os soldados americanos que conhecia pertencessem a uma espécie diferente da dos seus homólogos alemães.» (Irving Kristol in, ponteirosparados.blogspot.com)


 Vista aérea da cidade de Munique, 1945.

Soldados americanos no corpo principal da Catedral de Colónia depois do bombardeio. 1945. 

Soldados americanos no corpo principal da Catedral de Colónia depois do bombardeio. 1945. 

 A cidade de Hannover depois dos bombardeamentos, 1945.

 A cidade de Kiel depois dos bombardeamentos, 1945. 

Militares e civis em 1945 andando livremente no Portão de Brandeburgo no sector russo de Berlim após o fim da Segunda Guerra Mundial, antes dos atritos EUA/União Soviética. 1945.
Civis num comboio superlotado deixando Berlim em 1945.

Soldado americano conversando em Berlim com uma mulher alemã que apanha banhos de sol, 1945.



(Fotos de Margaret Bourke-White e LIFE Archive)

Citizen Grave -Para quase todos

Sem comentários: