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sexta-feira, 8 de junho de 2012



Todos sabiam e ninguém fez nada... Teve que ser a TROIKA a mostrar a vergonha das PPP??

Existem 3 pontos importantes a realçar no escândalo que se segue:
1º quem apresentou a primeira queixa contra este abuso descarado, foi a ACP, 
e não o governo, ou os tribunais, ou a oposição...
2º quem está a obrigar a que o caso seja levado por diante, é a TOIKA e não o governo ou os tribunais.
3º mais uma vez os culpados "criminosos" já deram inicio ao velho truque,  processar quem os denuncia, 
enrolando a lei, atrasando processos e ganhando a impunidade.

As pessoas poderão acreditar que com a exposição deste caso, muitos politicos 
serão punidos e a justiça finalmente dará sinais de vitalidade e força...
Muitos acreditarão que finalmente existe vontade de desmascarar e castigar os corruptos 
que roubam o povo. Que o governo finalmente resolveu defender o país...
Desenganem-se... Pois tudo permanece imutável, no seu percurso de impunidade e falta de denúncia.
Tal como o caso dos submarinos que foi provado e investigado na Alemanha e em Portugal, 
não se apura nada,  nem julga ninguém.
o caso de corrupção, onde se julga que Portugal também estava envolvido... mas por cá, nem se 
toca no assunto.
Agora é o caso das SCUTs, e para que conste, mais uma vez, o assunto apenas está a obter 
projecção porque são entidades externas, que exigem investigação... e neste caso é a TROIKA. 
Não foram os juízes do TC, não foram os nossos ministros das finanças, ou todo o governo 
que se preocupou em ajudar Portugal e o povo, a fazer justiça e a deixar de sustentar parasitas 
e criminosos. Foi apenas a TROIKA que exigiu, e os fantoches terão de avançar com a investigação 
e renegociação... Porque em boa verdade já há 5 anos se sabe deste abuso, deste roubo, 
e desta vergonha, e nenhum governo, nenhum tribunal ou juiz, ou nenhum partido da oposição 
fez nada para mudar o saque continuado e descarado das PPP.
e provavelmente o povo não sairá justiçado ou vitorioso de mais esta profunda e cruel injustiça 
Existe ainda um pequeno detalhe a acrescentar...  (já estamos habituados) na justiça portuguesa 
isto vai dar pano para mangas e vai culminar num mar de impunidade. Pois os acusados começarem 
já a ameaçar quem os denuncia, irão fazer gato sapato da lei, até que o tempo passe e a impunidade vença.

Segundo este video já em 2007 o presidente da Republica foi avisado e chamado a intervir neste desvio 
de dinheiro público, e pura e simplesmente remeteu-se ao silêncio.  Ainda segundo o video, 
este caso mostra claramente que teve que  existir compadrio criminoso e descarado entre bancos, 
construtoras, consultoras, POLÍTICOS E grandes gabinetes de advogados. O papel mais descarado 
foi o do secretário de estado que agora tenta fingir que não teve a ver com nada. 
Isto apenas mostra que Portugal está a saque, sem ninguém que nos proteja. Portugal 
tem um grupo de inimigos que diariamente conspiram contra o nosso futuro, 
o nosso dinheiro, os nossos filhos e o nosso país. Conspiram e levam a cabo todo 
o tipo de crimes sem dó nem piedade, roubando os pobres para luxos dos ricos. 
Portugal está entregue a um gang de políticos criminosos e o povo ingénuo... 
otário continua a dar-lhe votos de confiança. 







Eis o artigo do expresso, que confirma o acima comentado... 
"Negócios das SCUT chega a tribunal
O Ministério Público entra em cena após o Tribunal de Contas ter detetado a ocultação de €705 milhões pagos a concessionárias
Passos Coelho admitiu que as conclusões do TC poderão “iluminar o Governo” na renegociação contratual das PPP
uma exigência da troika, aliás). Para o parceiro de coligação, o CDS, a auditoria demonstra que 
o Executivo de Sócrates foi também “um Governo da mentira, do engano e da fraude”. (...) 
o PCP fala de um “modelo desastroso para o interesse público e para a economia nacional”, que “tem de acabar”.
Para o Automóvel Club de Portugal, “este processo não pode morrer na praia”. O ACP já fizera, no início de maio, uma queixa-crime, 
visando explicitamente, além de Paulo Campos, os antigos ministros Mário Lino e António Mendonça. 
Além do processo desencadeado pelo ACP.
Não faltam assim as vias para descobrir os segredos dos negócios das estradas em Portugal.
A condução habilidosa ocorreu em seis subconcessões rodoviárias — Baixo Alentejo, Litoral Oeste, Algarve Litoral, Baixo Tejo, 
Douro Interior e Auto-Estrada Transmontana. Segundo os juizes, em decisão tomada por unanimidade, ao volante da operação estaria o anterior 
secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos.
“A documentação facultada pelo InIR — Instituto das Infraestruturas Rodoviárias”, entre 2010 e 2011, “evidencia 
a existência de divergências e, por vezes, omissões, disparidades que, alegadamente, o InIR afirma dever-se 
a orientações a que estava sujeito pela tutela”, diz o relatório. Mais adiante, reforça o TC: “Verificou-se terem sido 
omitidos, por intervenção da tutela, factos relevantes”. Nas conclusões do Tribunal, são descritos mecanismos e esquemas 
(como cálculos com base em taxas de inflação superiores às previstas, por exemplo) que fariam existir
 “benefícios-sombra” para concessionárias e entidades bancárias, em detrimento dos interesses do Estado e dos contribuintes.
Paulo Campos, hoje deputado, rejeita ter negociado qualquer acordo paralelo. Nega ainda ter ordenado a 
eliminação de páginas em qualquer documento, ameaçando mesmo processar o InIR.fonte


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