Apocalipse Pessoal
O meu ego derrama-se
orgânico esperma fervendo
de ódio
que ejacula na culpa
dos outros
onde te escondes, aporética
razão?
Não, Deus, não fui eu.
não neguei tudo, foram eles!
Todos! Todos eles!
Eu só reproduzi a lógica do que li!
Enforcado aborto
pendurado no quadro crescente
da cama da vida
que tu pariste
Lógica, para quê?
Tanto absurdo de reflexos
condicionados de ilusões
e não me lembro de nada!
Foi-se tudo e que ficou? Nada! Nada!
Que adianta abjurar
o ninho de harpias dentro
de mim
renegando a humanidade?
A culpa também é minha
orgânico esperma fervendo
de ódio
que ejacula na culpa
dos outros
onde te escondes, aporética
razão?
Não, Deus, não fui eu.
não neguei tudo, foram eles!
Todos! Todos eles!
Eu só reproduzi a lógica do que li!
Enforcado aborto
pendurado no quadro crescente
da cama da vida
que tu pariste
Lógica, para quê?
Tanto absurdo de reflexos
condicionados de ilusões
e não me lembro de nada!
Foi-se tudo e que ficou? Nada! Nada!
Que adianta abjurar
o ninho de harpias dentro
de mim
renegando a humanidade?
A culpa também é minha
Serigrafia de Miguel Barbosa
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