Cá se fazem, cá se pagam
Quem estava à espera que os "avisos" de Cavaco (sobre a iniquidade dalgumas medidas contidas no Orçamento do Estado violadoras de "princípios constitucionais básicos") tivessem alguma consequência prática, bem pode ir tirando o cavalinho da chuva. É que, segundo o Jornal de Negócios, Cavaco deixou passar o prazo para enviar o Orçamento ao Tribunal Constitucional.
O governo passista tem assim caminho livre para violar a Constituição, com total impunidade, as vezes que lhe der na gana, já que o presidente da República que a jurou defender e fazer cumprir, se não está disposto a defendê-la, muito menos está empenhado em fazê-la cumprir.
Os "avisos" de Cavaco não passam, pois, de "assobios" destinados a disfarçar a sua própria nulidade. Pelos vistos, com êxito, se atendermos aos resultados das últimas presidenciais. Mas, como diz o outro: Cá se fazem, cá se pagam!
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