AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Hospital de Faro realiza menos 274 cirurgias
20-12-2011 8:10:00

Houve menos 274 cirurgias no Hospital de Faro em 2011, comparativamente a 2010. Porém realizaram-se mais operações em agosto e só nos últimos 3 meses diminuiu, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde.    
Os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) divulgados pelo Diário de Notícias indicam que as listas de espera para cirurgia estão de novo a avolumar-se em vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
A diminuição também se verificou no Hospital de Faro onde houve menos 274 cirurgias no Hospital de Faro em 2011, comparativamente a 2010.
De notar que o Hospital de Faro logrou aumentar as cirurgias em agosto, sendo que a produção nos blocos operatórios baixou nos últimos 3 meses, registando menos 203 cirurgias do que em comparação com o mesmo período do ano passado.
A nível nacional, entre Setembro e Outubro, houve menos 26.272 intervenções cirúrgicas, cujos custos são suportados pelos orçamentos das próprias unidades de saúde.
O Centro Hospitalar do Porto fez menos 901 operações em 2011 comparativamente a 2010, enquanto o centro hospitalar de Lisboa Norte, registou menos 961 intervenções este ano em comparação com 2010.O gabinete do ministro Paulo Macedo, considera que a diminuição das cirurgias programadas realizadas é uma “opção das instituições, face aos constrangimentos orçamentais”, visando a diminuição das despesas através do corte na produção adicional que é paga aos profissionais com incentivos por ato, ou através de horas extraordinárias.
Assim, e dado que estes custos são suportados pelos orçamentos das próprias unidades de saúde, confrontados com as restrições orçamentais, estas têm reduzido a produção, explica a tutela, em resposta a uma pergunta do Bloco de Esquerda.
Greve às horas extraordinárias pode agravar a situação
A redução para metade, do valor a pagar pelas horas extraordinárias no próximo ano, anunciados pelo Ministério da Saúde, deverá agravar a situação.
O bastonário da Ordem dos Médicos já advertiu que o sistema poderá entrar “em colapso” , a concretizar-se a greve às horas extraordinárias a partir do início de Janeiro, por parte da classe, contestação que poderá inviabilizar o funcionamento da maior parte dos serviços de urgência dos hospitais, que poderão ser obrigados a fechar as portas.A greve às horas extraordinárias foi uma decisão conjunta pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), relativamente às novas formas de pagamento previstas no Orçamento de Estado (OE) para 2012, que não contemplam exceções para os médicos.
Fuga de profissionais para o setor privado aumentou custos no SNS
De forma a compensar aposentações e saídas de médicos e enfermeiros para o setor privado, a despesa com horas extraordinárias nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceram nos últimos anos atingindo em 2010 os 300 milhões de euros.
Até outubro de 2011, e devido aos cortes orçamentais já efetuados, o pagamento de horas extra diminuiu 12,5% nos hospitais e unidades locais de saúde, face ao mesmo período de 2010 atingindo os 253 milhões de euros.
Quase dois terços desta poupança na despesa com horas extra e suplementos estão relacionados com a classe médica, tanto nas unidades hospitalares, em que representa 14,3% da despesa total com o pessoal, enquanto nalgumas regiões do país esta rubrica é superior nos centros de saúde.
Observatório do Algarve

Sem comentários: