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quinta-feira, 3 de março de 2011

Canoa de vela erguida,
Que vens do Cais da Ribeira,
Gaivota, que andas perdida,
Sem encontrar companheira
O vento sopra nas fragas,
O Sol parece um morango,
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango

Canoa, conheces bem
Quando há norte pela proa,
Quantas docas tem Lisboa,
E as muralhas que ela tem
Canoa, por onde vais?
Se algum barco te abalroa,
Nunca mais voltas ao cais,
Nunca, nunca, nunca mais

Canoa de vela panda,
Que vens da boca da barra,
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela,
E se adormeceu, deixa-lo
Agora muita cautela,
Não vá o mar acordá-lo



«Maravilhosas cousas sam os feitos
do mar e asinadamente aqueles que
fazem os homens em maneira de
andar sobre elle por mestria e arte,
asy como naos e gallés e em todos
outros navios mais pequenos ...».
Regimento dado D. Afonso V em 1471
aos almirantes de Portugal
, in Sousa
Viterbo,
Trabalhos Nauticos dos
Portugueses nos Séculos XVI e XVII
, Parte I
- Marinharia, Lisboa - Tipo. da Academia das
Ciências, 1898


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