O Dinheiro não é tudo, mito ou verdade?
A minha caixa de correio tem sido muito visitada nos últimos tempos, e se os tempos fossem outros trazia comigo lágrimas e sorrisos neste momento, mas não, enquanto me incomodo com cartas outros incomodam-se com armas, mortes, perdas, sobrevivências, fome... e quem vê o todo, questiona o fim e a sí mesmo: onde é que isto tudo vai parar? E não vai parar.
Fica-me o ditado "o dinheiro não é tudo".
É, neste mundo consequente é, no macro e no micro, é.
Não é, somos um reflexo mais ou menos condicionado pela forma como lidamos com o dinheiro.
Há quem tenha dinheiro mas queixa-se até do preço do detergente que limpou o pentelho caido por debaixo da cama, não tenho paciência para essa malta. Conheci quem teve vergonha por ter muito dinheiro, conheci quem tenha se passado por outra pessoa por não ter dinheiro algum e nunca mencionar qualquer parente; compreendo esta atitude mas não concordo mas de facto catalogar as pessoas pela sua condição financeira era prática comum há uns anos. Hoje apesar de tudo por onde me passeio já não acontece bem assim. A crise tem provocado mais imigrações, seja lá para onde for, porque as pessoas começam por tentar a sua sorte noutros locais... alguns tinham razão, outras nem por isso.
Associo as finanças como um desporto radical, por vezes aparecem set's de ondas que só de vê-las a formarem-se dá aquele aperto de adrenalina no peito, depois apanhamos uma onda e caimos quase no fim, mas ainda aparece outra logo atras que nos obriga a subir para a prancha rapidamente e submergir-nos de forma a não sermos levados por ela sem segurança, há quem tenha um amigo com um jet sky para nos colocar novamente no acontecimento, há quem reze para vir a onda perfeita, mas todos saimos do mar molhados. A água entra-nos na pele e absorvemos aquela energia, se correu bem o riso sente-se cá dentro, se correu mal sentimos a mossa pelo corpo todo e não nos apetece fazer nada... e aí pensamos, será que é altura de mudar de desporto? O mar, tu, a prancha; o trabalho, tu, as tuas ferramentas; as vezes não têm de ser alteradas, as vezes sim. Nos dias que correm é preciso aprender a viver quando se tem e quando não se tem, porque já nada é certo. Guardar tudo para a reforma? que reforma? Pensar nos recursos naturais de onde se habita?
A verdade é que já não há previsão de nada, a não ser que é melhor estar preparado para o imprevisto.
Será que o ditado "melhores dias virão" será outro mito, ou outra verdade?
Fica-me o ditado "o dinheiro não é tudo".
É, neste mundo consequente é, no macro e no micro, é.
Não é, somos um reflexo mais ou menos condicionado pela forma como lidamos com o dinheiro.
Há quem tenha dinheiro mas queixa-se até do preço do detergente que limpou o pentelho caido por debaixo da cama, não tenho paciência para essa malta. Conheci quem teve vergonha por ter muito dinheiro, conheci quem tenha se passado por outra pessoa por não ter dinheiro algum e nunca mencionar qualquer parente; compreendo esta atitude mas não concordo mas de facto catalogar as pessoas pela sua condição financeira era prática comum há uns anos. Hoje apesar de tudo por onde me passeio já não acontece bem assim. A crise tem provocado mais imigrações, seja lá para onde for, porque as pessoas começam por tentar a sua sorte noutros locais... alguns tinham razão, outras nem por isso.
Associo as finanças como um desporto radical, por vezes aparecem set's de ondas que só de vê-las a formarem-se dá aquele aperto de adrenalina no peito, depois apanhamos uma onda e caimos quase no fim, mas ainda aparece outra logo atras que nos obriga a subir para a prancha rapidamente e submergir-nos de forma a não sermos levados por ela sem segurança, há quem tenha um amigo com um jet sky para nos colocar novamente no acontecimento, há quem reze para vir a onda perfeita, mas todos saimos do mar molhados. A água entra-nos na pele e absorvemos aquela energia, se correu bem o riso sente-se cá dentro, se correu mal sentimos a mossa pelo corpo todo e não nos apetece fazer nada... e aí pensamos, será que é altura de mudar de desporto? O mar, tu, a prancha; o trabalho, tu, as tuas ferramentas; as vezes não têm de ser alteradas, as vezes sim. Nos dias que correm é preciso aprender a viver quando se tem e quando não se tem, porque já nada é certo. Guardar tudo para a reforma? que reforma? Pensar nos recursos naturais de onde se habita?
A verdade é que já não há previsão de nada, a não ser que é melhor estar preparado para o imprevisto.
Será que o ditado "melhores dias virão" será outro mito, ou outra verdade?
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