Ficamos bloqueadas, envenenadas pelos nossos próprios complexos negativos
Ficamos bloqueadas, envenenadas pelos nossos próprios complexos negativos, pelas pessoas que nos cercam, pelos delicados processos que forjam nossas idéias. Passamos então a sermos como um rio que morre. Isso não é pouca coisa, e não pode ser ignorada. É o inicio de uma grande crise emocional e espiritual.
Começamos a definhar porque tudo está ligado, sentimos uma fome desesperado pelo novo, um enfraquecimento da fecundidade em nós uma falta de espaço para as formas menores de vida, uma impossibilidade de que nossas idéias se fertilizem, e não temos como chegar a nenhuma vida nova.
Sentimo-nos doentes, mas queremos chegar adiante. Vagamos sem destino, fingido que podemos sobreviver, mas não podemos essa é a realidade. Para sobrevivermos vamos ter que entrarmos na lama, temos que desenterrar nossa vergonha, nosso medo da retaliação, e do ataque, temos que sairmos da letargia, da acomodação e de todos os pretextos cerceadores que inventamos.
Essa descida até a lama fará com que façamos uma avaliação meticulosa de todas as áreas de nossa vida: O ambiente em que vivemos, o nosso trabalho, a nossa vida criativa, a nossa família, o nosso parceiro, os nossos filhos, nossos pais, a nossa sexualidade, a nossa vida espiritual e assim por diante. Em um padrão simples usado para avaliação vamos nos perguntando:
O que preciso menos?
O que preciso mais?
Que acertos, quais as aparas ou quais os realces precisam ser executados?
Será que estou na trajetória certa?
A minha vida interior está aparecendo?
O que está precisando mais do meu esforço, da minha proteção?
O que preciso eliminar transportar ou modificar?
Assim começaremos a sermos férteis, generosas, aprenderemos a criar a partir de nosso corpo.
do blog Uma mulher na luta da violência contra a mulher
do blog Uma mulher na luta da violência contra a mulher
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