A justiça italiana ordenou a apreensão do navio humanitário Aquarius, atualmente bloqueado em Marselha. Em causa estão, alegadamente, despejos ilegais de resíduos potencialmente perigosos nos portos italianos.
De acordo com uma investigação coordenada pelo Ministério Público da Catânia, na Sicília, há suspeitas de que a embarcação fez passar mais de 20 toneladas de resíduos com potencial tóxico por resíduos convencionais.
Estão a ser investigadas 24 pessoas, grande parte dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), num caso que envolve o Aquarius e o navio Vos Prudence.
Juntamente com a SOS Méditerranée, a organização não-governamental fretou o Aquarius para resgatar migrantes ao largo da costa da Líbia.
Karline Kleijer, diretora de emergências da MSF, fala num ataque deliberado às atividades da ONG: "Apelamos às autoridades francesas que vejam o caso pelo que ele é: não se trata de um inquérito legal mas de um ataque político a uma organização humanitária, Médicos sem Fronteiras."
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