Nos plenários de Outubro, os trabalhadores da Petrogal mandataram a comissão sindical negociadora para marcar greve. No dia 15 de Novembro, o aviso foi levado ao Governo. Para dia 28 estão agendadas reuniões decisivas.
Sentindo-se protegida pelo Governo nos seus desmandos, a administração da Petrogal (Grupo Galp Energia) aprofunda o ataque aos trabalhadores, suspendendo o pagamento de prestações retributivas, incluindo os subsídios de creche e infantários, complementos de reforma e outros direitos sociais. Além disso, procede a aumentos salariais discriminatórios.
Este protesto consta na resolução que uma delegação de trabalhadores entregou, no dia 15, no Ministério do Trabalho e Segurança Social, algumas horas antes de participar na manifestação nacional da CGTP-IN.
No documento, intitulado «Pelo direito à negociação e à contratação colectiva, pelo livre exercício do direito à greve, em defesa dos direitos - intensificar a luta», reafirma-se que os trabalhadores vão continuar a lutar pela contratação colectiva e pelos direitos laborais e sindicais.
Para que seja cumprido o direito legal e constitucional de negociação e contratação colectiva, impõe-se que sejam dadas respostas concretas para a resolução negociada do conflito e que sejam respeitados os direitos laborais, sociais e sindicais dos trabalhadores.
A administração da Petrogal e o Ministério do Trabalho merecem condenação, pelo ataque à contratação colectiva e aos direitos, e são responsabilizados pelo agravamento do conflito.
Data decide-se dia 28
Novos períodos de greve, aprovados nos plenários realizados nos locais de trabalho durante a última quinzena de Outubro, vão ser marcados no resultado de duas reuniões que têm lugar no próximo dia 28, quarta-feira: reúne-se a Comissão Sindical Negociadora e realiza-se uma reunião com a administração.
Da resposta da empresa dependerá a data escolhida para a realização da greve.
FONTE: FIEQUIMETAL
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