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A investigação conjunta de uma publicação alemã e uma suíça apurou que a AfD ("Alternativa para a Alemanha") é desde a sua origem financiada secretamente pelo multimilionário August vom Finck.
A investigação, promovida pela revista alemã Der Spiegel e pelo semanário suíço WOZ chegou ao multimilionário através da participação do seu agente, Ernst Knut Stahl, no jornal Deutschland Kurier, que passa por ser uma espécie de órgão oficioso da AfD.
Stahl teve em Março de 2017 uma reunião em Munique com um editor que era suposto assumir o projecto do jornal, para discutir e planear os contornos desse projecto. Interpelado por Der Spiegel, o chefe de redacção de Deutschland Kurier, David Bendels, esquivou-se a responder. Interpelado também, Stahl não confirmou nem desmentiu a ocorrência da reunião. Mas o editor confirmou-a.
Recuando no tempo, a reportagem germano-suíça recolheu vários testemunhos e documentos que mostram ter havido já em 2013 financiamento de diversos comícios da AfD por August Finck, através de uma agência de relações públicas sediada em Munique.
As contribuições dessa agência foram calculadas pelo tesoureiro da AfD, Norbert Stenzel, em qualquer coisa entre "100.000 e 120.000 euros". Um outro testemunho, da secretária de organização da AfD, Dagmar Metzger refere que Finck financiou "alguns comícios", num montante de uns 35.000 euros".
August Finck, alemão de nacionalidade mas residente na Suíça, tem um historial longo e antigo de financiar partidos de extrema-direita. Há muito tempo, ele limitava-se a financiar o ultraconservador social-cristão bávaro, Franz-Joseph Strauss, e o partido liberal FDP.
Depois, no início dos anos 1990, ele investiu 4,3 milhões de euros no primeiro importante partido eurocéptico da Alemanha, a Liga dos Cidadãos Livres. Mais tarde ainda, apoiou com mais um milhão um projecto da actual dirigente do AfD, Beatrix von Storch.
Ulrich Müller, um membro da comissão parlamentar para controlo dos lobbies, pretende agora apurar se os financiamentos ocorreram porque, sublinha, haveria nesse caso uma clara violação da lei.
Stahl teve em Março de 2017 uma reunião em Munique com um editor que era suposto assumir o projecto do jornal, para discutir e planear os contornos desse projecto. Interpelado por Der Spiegel, o chefe de redacção de Deutschland Kurier, David Bendels, esquivou-se a responder. Interpelado também, Stahl não confirmou nem desmentiu a ocorrência da reunião. Mas o editor confirmou-a.
Recuando no tempo, a reportagem germano-suíça recolheu vários testemunhos e documentos que mostram ter havido já em 2013 financiamento de diversos comícios da AfD por August Finck, através de uma agência de relações públicas sediada em Munique.
As contribuições dessa agência foram calculadas pelo tesoureiro da AfD, Norbert Stenzel, em qualquer coisa entre "100.000 e 120.000 euros". Um outro testemunho, da secretária de organização da AfD, Dagmar Metzger refere que Finck financiou "alguns comícios", num montante de uns 35.000 euros".
August Finck, alemão de nacionalidade mas residente na Suíça, tem um historial longo e antigo de financiar partidos de extrema-direita. Há muito tempo, ele limitava-se a financiar o ultraconservador social-cristão bávaro, Franz-Joseph Strauss, e o partido liberal FDP.
Depois, no início dos anos 1990, ele investiu 4,3 milhões de euros no primeiro importante partido eurocéptico da Alemanha, a Liga dos Cidadãos Livres. Mais tarde ainda, apoiou com mais um milhão um projecto da actual dirigente do AfD, Beatrix von Storch.
Ulrich Müller, um membro da comissão parlamentar para controlo dos lobbies, pretende agora apurar se os financiamentos ocorreram porque, sublinha, haveria nesse caso uma clara violação da lei.
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