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terça-feira, 24 de outubro de 2017

A história do fotógrafo que marcou uma era nos EUA ao retratar a Guerra Civil no país

O impacto da guerra civil americana foi tamanho que até hoje muitos dos principais assuntos em debate no país derivam de fatos ou personagens ligados a tal evento. Foi a primeira vez que os EUA enfrentarem a dor e o horror de uma guerra de frente, através de fotografias. E há um homem em especial responsável por tal registro histórico: o fotógrafo Mathew Brady, considerado por muitos o pai do fotojornalismo.


Autorretrato de Brady 
Brady gastou uma pequena fortuna em seu empenho para fotografar a Guerra Civil e, ainda que tenha acabado sua vida profundamente endividado, quando de sua morte, em 1895, seu legado é de importância fundamental para a fotografia de guerra, o jornalismo como um todo e a própria história da fotografia.






Suas fotos mostram a vida no campo de batalha ao longo da guerra – que durou de 1861 a 1865 -, personagens do combate, assim como alguns locais de conflitos. As limitações técnicas da época impediam que as fotos registrassem cenas em movimento, mas é possível ter uma impressionante noção das condições em que a guerra aconteceu.
















Além do conflito, Brady também fotografou diversos personagens importantes da história americana, como o poeta Walt Whitman, o escritor abolicionista e grande líder negro Frederick Douglass, o próprio presidente americano Abraham Lincoln. A fotografia era ainda uma experiência tão incipiente e difícil, que a maioria desses retratos tornaram-se como fotografias oficiais de tais personalidades.



Walt Whitman




Frederick Douglass




Abraham Lincoln
Outro personagem retratado por Brandy foi o general Robert E. Lee, o líder derrotados dos confederados, que na guerra civil lutavam pela manutenção da escravidão no país.




Robert E. Lee

Lee é o homenageado na famigerada estátua a ser retirada em Charlotesville, que levou à manifestação neonazista recente contra a retirada, que acabou com um contra-manifestante morto – e que nos oferece a impressionante certeza dos ecos da guerra civil até hoje, e consequentemente da importância do trabalho de Brady como o pai da fotografia jornalística.









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