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quinta-feira, 22 de junho de 2017

«ENTRETÉM-TE FILHO, ENTRETÉM-TE»

«ENTRETÉM-TE FILHO, ENTRETÉM-TE»**
Andaram à deriva com o caso daquela menina inglesa, desaparecida até hoje no Algarve. Borraram-se todos por causa daquela menina algarvia muito pobre, desaparecida até hoje. O "sofisticado" pastor Manuel Palito andou, de “bailarico em bailarico”, a fugir a dezenas de homens mesmo nas suas barbas durante muitos dias seguidos. Mais recentemente, um Jorge qualquer movimentou-se com todo o à vontade por larga parte do território nortenho, que conhecia incomparavelmente melhor que as autoridades que o perseguiam. E mais…e mais…e mais…
Mesmo com estas derrotas, e outras, no currículo profissional desta força, não é raro ouvirmos que a nossa polícia judiciária ou é a melhor do mundo ou está mesmo ali “à bebida” do ceptro. Asseguram-no vários especialistas na matéria (todos doutores), de que se destaca o polícia-poeta Moita Flores.
No meio de tanta descarga eléctrica, uma fogueira imensa e inenarrável, onde tudo ardeu à sua frente, a horrorosa tragédia de Pedrógão não retirou perspicácia operativa à “melhor polícia do mundo” que, em 24horas24 conseguiu detectar o galho criminoso que não foi suficientemente firme para ter rejeitado determinantemente os elementos da nossa desgraça.
**passagem do texto genial da canção “fmi”, do Zé Mário Branco.
Guilherme Antunes (facebook)

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