PSD propõe plataforma de diálogo com o PS... sem o CDS
O PSD propôs esta segunda-feira, num encontro com a nova
direção do PS, liderada por António Costa, a criação de uma
direção do PS, liderada por António Costa, a criação de uma
"plataforma de diálogo permanente" entre os dois partidos
"que fixasse uma agenda comum e que permitisse
imediatamente iniciar um trabalho de fixação de objectivos e
de uma estratégia relativamente ao futuro do país".
A iniciativa, que Costa recusou, foi revelada pelo
"que fixasse uma agenda comum e que permitisse
imediatamente iniciar um trabalho de fixação de objectivos e
de uma estratégia relativamente ao futuro do país".
A iniciativa, que Costa recusou, foi revelada pelo
vice-presidente do PSD, Marco António Costa, que adiantou
ainda que o CDS,p arceiro de coligação dos
sociais-democratas, não está
ainda que o CDS,p arceiro de coligação dos
sociais-democratas, não está
incluído na proposta para essa plataforma estratégica.
Questionado pelos jornalistas na sede do PSD, no final da
reunião com a delegação socialista, o número dois
social-democrata
reunião com a delegação socialista, o número dois
social-democrata
confirmou que a iniciativa que apresentou seria apenas
"com o PSD e o PS". Quanto a outros partidos, poderiam
aderir se quisessem.
"com o PSD e o PS". Quanto a outros partidos, poderiam
aderir se quisessem.
"Essa matéria objectivamente é alargada a todos os que
quisessem participar nesse diálogo", admitiu Marco António,
dando um sinal de
quisessem participar nesse diálogo", admitiu Marco António,
dando um sinal de
abertura que coloca ao mesmo nível o CDS ou quaisquer
outros partidos.
outros partidos.
Entre a agenda que gostaria de ver discutida a dois nessa
plataforma, o vice de Passos Coelho deu como exemplo as
reformas do
plataforma, o vice de Passos Coelho deu como exemplo as
reformas do
Estado e da Segurança Social, do sistema político e da lei
eleitoral, bem como as políticas de incentivo à natalidade.
eleitoral, bem como as políticas de incentivo à natalidade.
O certo é que quaisquer que fossem os contornos da
plataforma proposta pelo PSD, recebeu o não do lado do PS.
António Costa,
plataforma proposta pelo PSD, recebeu o não do lado do PS.
António Costa,
também em declarações à comunicação social no final do
encontro, recusou claramente a hipótese de acordos com os
encontro, recusou claramente a hipótese de acordos com os
sociais-democratas antes das eleições legislativas.
"Nem normal nem saudável", diz Costa
Entendimentos
para depois das eleições, sim; antes, não, reafirmou o
secretário-geral do PS. Respondendo ao desafio que
Entendimentos
para depois das eleições, sim; antes, não, reafirmou o
secretário-geral do PS. Respondendo ao desafio que
Cavaco Silva voltou a lançar para acordos partidários durante
os últimos meses da legislatura, António Costa considerou
que esse
os últimos meses da legislatura, António Costa considerou
que esse
tipo de entendimentos nesta fase não seria "normal nem
saudável".
saudável".
"O que é importante é haver uma convergência do ponto de
vista da estratégia, porque o País precisa de encontrar
vista da estratégia, porque o País precisa de encontrar
um novo rumo", defendeu Costa, que apresentou aos
sociais-democratas, nesta reunião de cumprimentos, a sua
Agenda
sociais-democratas, nesta reunião de cumprimentos, a sua
Agenda
Para a Década. Para o PS, é necessário um entendimento
sobre grandes opções a dez anos. Porém, frisou, "limitar a
procura
sobre grandes opções a dez anos. Porém, frisou, "limitar a
procura
de acordos a situações de natureza conjuntural, ou
relativamente àquilo que são as opções que os portugueses
vão ter de fazer em
relativamente àquilo que são as opções que os portugueses
vão ter de fazer em
liberdade nas eleições, prcurando subtrair à escolha dos
portugueses, por via de um acordo partidário antecipado
aquilo que devem ser os portugueses a escolher, não me parece normal nem
portugueses, por via de um acordo partidário antecipado
aquilo que devem ser os portugueses a escolher, não me parece normal nem
me parece saudável", ressalvou Costa.
O secretário-geral socialista fez o elogio da "possibilidade de
diálogo entre todos os partidos" e lamentou, como algo "muito negativo",
diálogo entre todos os partidos" e lamentou, como algo "muito negativo",
o "nível de crispação" que tem existido na política portuguesa.
Mas apontou sempre para o diálogo do ponto de vista estratégico, a
Mas apontou sempre para o diálogo do ponto de vista estratégico, a
longo prazo, e não no imediato ou em políticas concretas.
Atitude que levou o vice-presidente do PSD a criticar a
"fuga absoluta do PS ao diálogo no imediato". "O PS tem
medo de se comprometer com questões concretas, só quer
discutir no abstrato", acusou Marco António Costa.
"fuga absoluta do PS ao diálogo no imediato". "O PS tem
medo de se comprometer com questões concretas, só quer
discutir no abstrato", acusou Marco António Costa.
http://expresso.sapo.pt
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