Mary Mallon, também conhecida como Maria Tifóide, nasceu na Irlanda do Norte em 1869 e emigrou sozinha para os Estados Unidos em 1883, foi o primeiro caso de pessoa aparentemente saudável a ser identificada como portadora de febre tifóide nos Estados Unidos. Seu organismo conseguiu deter os efeitos nocivos da bactéria que causa a doença, mas continuou capaz de transmitir a doença para outras pessoas.
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Maria se tornou famosa por sua obstinação em negar que ela era a causadora da aparição da enfemidade, negando-se a deixar de trabalhar e com isto continuou a propagar as bactérias mortais.Na falta de qualificações profissionais, trabalhou como empregada doméstica nas vizinhanças de Nova Iorque, exercendo a função de cozinheira entre 1900 e 1907, período em que contaminou dezenas de pessoas. Quando sua situação foi constatada pelas autoridades sanitárias, prontamente foi isolada por um período de 3 anos em um hospital. (Maria é a primeira mulher na cama na foto abaixo.)
Para Maria ser liberada impuseram como condição de que não voltasse a manipular alimentos. Entretanto, em 1915 trocou de nome para Mari Brown e voltou a trabalhar como cozinheira em um hospital, reiniciando a difusão da doença. Deixou 25 infectados e dois mortos. Por conta disso, Mary foi confinada numa "quarentena" que durou o resto de sua vida.
Ainda assim Maria conseguiu emprego no hospital onde estava recolhida, primeiro como assistente e logo depois como técnica de laboratório. Converteu-se em celebridade, em diversas ocasiões era entrevistada por jornalistas que eram orientados a não aceitar nada que viesse das mãos dela.
Faleceu aos 68 anos, vítima de pneumonia. A autópsia revelou que ela continuava uma potencial irradiadora da febre tifóide.
À época, a atitude do poder público e da sociedade em relação a Mary foi tida como uma manifestação do preconceito contra os imigrantes, especialmente os irlandeses. No entanto, o desenrolar dos fatos comprovou que ela era, sim, responsável por contaminar outras pessoas, mesmo que não intencionalmente.
Desde então, "Maria Tifóide" (em inglês, Typhoid Mary) é um termo usado para designar aquele que, aparentemente saudável, é capaz de transmitir doenças aos demais, especialmente quando se recusa a fazer exames ou a tomar uma atitudea para minimizar o risco de propagação de doenças graves. Exemplo atual deste comportamento pode ser verificado na propagação da AIDS. A pessoa portadora do vírus não desenvolve a doença, mas pode matar outra pessoa ao infectá-la.
Para Maria ser liberada impuseram como condição de que não voltasse a manipular alimentos. Entretanto, em 1915 trocou de nome para Mari Brown e voltou a trabalhar como cozinheira em um hospital, reiniciando a difusão da doença. Deixou 25 infectados e dois mortos. Por conta disso, Mary foi confinada numa "quarentena" que durou o resto de sua vida.
Ainda assim Maria conseguiu emprego no hospital onde estava recolhida, primeiro como assistente e logo depois como técnica de laboratório. Converteu-se em celebridade, em diversas ocasiões era entrevistada por jornalistas que eram orientados a não aceitar nada que viesse das mãos dela.
Faleceu aos 68 anos, vítima de pneumonia. A autópsia revelou que ela continuava uma potencial irradiadora da febre tifóide.
À época, a atitude do poder público e da sociedade em relação a Mary foi tida como uma manifestação do preconceito contra os imigrantes, especialmente os irlandeses. No entanto, o desenrolar dos fatos comprovou que ela era, sim, responsável por contaminar outras pessoas, mesmo que não intencionalmente.
Desde então, "Maria Tifóide" (em inglês, Typhoid Mary) é um termo usado para designar aquele que, aparentemente saudável, é capaz de transmitir doenças aos demais, especialmente quando se recusa a fazer exames ou a tomar uma atitudea para minimizar o risco de propagação de doenças graves. Exemplo atual deste comportamento pode ser verificado na propagação da AIDS. A pessoa portadora do vírus não desenvolve a doença, mas pode matar outra pessoa ao infectá-la.
Caricatura de Mary de 21 de fevereiro de 1910 no New York Times
http://www.mdig.com.br
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