A FALTA DE VALORES E A DESUMANIDADE...
"Médica agradece" queixa de família de doente que morreu à espera na Urgência
JN | 05.01.2015 - 01:30 , atualizado 05.01.2015
Um homem morreu, cerca das 21.30 horas de domingo, na Urgência do hospital da Feira, enquanto esperava para ser atendido.Esperou cerca de cinco horas para ser visto pelos médicos, que já não conseguiram salvá-lo.
De acordo com familiares, o homem, de 57 anos, tinha dado entrada às 16.30 horas, foi avaliado por uma enfermeira e recebeu pulseira amarela.Tinha vómitos e só foi visto pelos médicos nos instantes antes de morrer.
Ângelo Pereira, irmão da vítima, disse que ia apresentar queixa no livro de reclamações, quando uma médica anunciou a morte do familiar. "A médica disse que até agradecia, dizendo que são poucos os médicos para tanta gente", contou, em declarações à SIC Notícias.
"Seis médicos apareceram agora e durante seis horas não havia nenhum para ver o meu irmão", questionou Ângelo Pereira, quando confrontado com a morte do irmão. "Os médicos encolhiam os ombros e repetiam que não puderam fazer nada", acrescentou.
Ângelo Pereira contou que uma irmã que acompanhava o doente se dirigiu, várias vezes, a médicos e enfermeiros, procurando sensibilizar para a necessidade de atendimento. "Só lhe diziam que tinha de esperar pela sua vez", disse.
"Por volta das nove e pouco, o meu irmão recomeçou a vomitar. Foi aí que os médicos vieram buscá-lo. Um minuto ou dois depois, veio uma médica dizer-nos que ele tinha falecido, que tinham feito tudo o que era possível mas não conseguiram salvá-lo", contou Ângelo Pereira.
Segundo a RTP, a unidade hospitalar abriu um inquérito.
De acordo com familiares, o homem, de 57 anos, tinha dado entrada às 16.30 horas, foi avaliado por uma enfermeira e recebeu pulseira amarela.Tinha vómitos e só foi visto pelos médicos nos instantes antes de morrer.
Ângelo Pereira, irmão da vítima, disse que ia apresentar queixa no livro de reclamações, quando uma médica anunciou a morte do familiar. "A médica disse que até agradecia, dizendo que são poucos os médicos para tanta gente", contou, em declarações à SIC Notícias.
"Seis médicos apareceram agora e durante seis horas não havia nenhum para ver o meu irmão", questionou Ângelo Pereira, quando confrontado com a morte do irmão. "Os médicos encolhiam os ombros e repetiam que não puderam fazer nada", acrescentou.
Ângelo Pereira contou que uma irmã que acompanhava o doente se dirigiu, várias vezes, a médicos e enfermeiros, procurando sensibilizar para a necessidade de atendimento. "Só lhe diziam que tinha de esperar pela sua vez", disse.
"Por volta das nove e pouco, o meu irmão recomeçou a vomitar. Foi aí que os médicos vieram buscá-lo. Um minuto ou dois depois, veio uma médica dizer-nos que ele tinha falecido, que tinham feito tudo o que era possível mas não conseguiram salvá-lo", contou Ângelo Pereira.
Segundo a RTP, a unidade hospitalar abriu um inquérito.
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