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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

AQUELA AUDAZ E FELIZ MADRUGADA Diante da noite longa a liberdade se levantou. Tornou noite última esse obscurantismo corrosivo de gerações, tempo triste de inércia, paz falsa de conformismos moralistas e ambição truncada. Daquela primordial madrugada o mundo se fez novo, o sol desflorou a cor da vida, a alegria prisioneira se libertou, a voz muda se tornou ouvida. A coragem e a verdade caminham nas ruas de mão dada, a felicidade e a esperança encontram glorioso tempo de paixão para construir um dia novo, mãe de todos os dias seguintes, génese desejada por tantos e finalmente abraçada a todos.

AQUELA AUDAZ E FELIZ MADRUGADA

Diante da noite longa a liberdade se levantou. Tornou noite última esse obscurantismo corrosivo de gerações, tempo triste de inércia, paz falsa de conformismos moralistas e ambição truncada. Daquela primordial madrugada o mundo se fez novo, o sol desflorou a cor da vida, a alegria prisioneira se libertou, a voz muda se tornou ouvida. A coragem e a verdade caminham nas ruas de mão dada, a felicidade e a esperança encontram glorioso tempo de paixão para construir um dia novo, mãe de todos os dias seguintes, génese desejada por tantos e finalmente abraçada a todos.


Sérgio Bernardino

O 25 de Abril de 1974 foi — é — imperativo de modernidade e civilização, exigência colectiva de mudança consubstancial à pertinência democrática de progresso e desenvolvimento, impulso inadiável para uma nova política do povo para o povo. Naquela madrugada se fez gente o povo calado, colheu fruto o trabalhador oprimido, se emancipou a mulher encarreirada, se rebelou o cidadão agrilhoado contra um Estado amarrado a ideais de passado, país estrangulado em guerras atrozes, sociedade escondida em mesquinhez e silêncios, rectângulo cheio de mofo e amorfo em sua existência.
Todo um país se levantou do chão e trouxe ao mundo um momento único de mudança, instante apaixonante da coragem dos homens, acto inspirador e de admiração, chave de esperança e visão renovadora de um amanhã de felicidade e progresso. Tão universal são estas verdades e exigências do cidadão, que mesmo de Camões se pode evocar aquele momento adaptando um famoso soneto: Aquela audaz e feliz madrugada, cheia de toda a esperança e liberdade, enquanto houver no mundo saudade, quero que seja sempre celebrada.


iPhil

O 25 de Abril de 1974 foi um dia irredutível de revolução, ímpeto derradeiro e justo para florir a liberdade e a democracia. É dessa realidade nova, enfim portuguesa, que a busca de felicidade dos homens consegue reunir as condições ideais para uma existência leal, uma soberania do bem comum, um caminho de esperança para um Portugal melhor. É deste momento novo que a nobreza da política se relança, movimento intrínseco para a promoção da verdade e do desenvolvimento, instrumento essencial para transformar a sociedade. É desse dia que a luta se renova diariamente, génese utópica mas de exigência árdua e meta forçosamente alcançável, desafio constante contra todos os males que minam a justiça e a verdade humana. É dessa madrugada progenitora que nos devemos manter fieis e agradecidos, não vivendo à sombra de conquistas e direitos, mas sempre entendendo cada instante como oportunidade política e social para construir em cada um de nós, e dos que nos rodeiam, um melhor mundo. É desse dia novo que todos os valores puros da política, liberdade, cidadania, transparência, justiça, igualdade, trabalho, solidariedade, fraternidade e humanidade devem coexistir no coração e na mente dos homens, e só então, com orgulho e razão, nos podemos chamar filhos da madrugada.
Victor Barreiras
25 Abril 2013
www.viralagenda.com

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