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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

SILÊNCIO, PAZ e AMOR Na multiplicidade dos diversos silêncios que existem, o silêncio de que necessito, não é uma ausência do que me rodeia, nem será inerte. Muito pelo contrário, será como que um trabalho que tenho a fazer no mais profundo de mim. Na vida de muitos de nós, verificamos que continuamente temos e, passamos por situações muito similares, quase repetitivas, particularmente as que nos podem ser negativas.

SILÊNCIO, PAZ e AMOR

Na multiplicidade dos diversos silêncios que existem, o silêncio de que necessito, não é uma ausência do que me rodeia, nem será inerte. Muito pelo contrário, será como que um trabalho que tenho a fazer no mais profundo de mim.

Na vida de muitos de nós, verificamos que continuamente temos e, passamos por situações muito similares, quase repetitivas, particularmente as que nos podem ser negativas.

Saber com certeza se faz parte do nosso percurso, não sabemos, ou poderemos vir a sabê-lo no tempo certo.
Em paralelo devemos questionar se não somos nós próprios que atraímos essas situações, devido a um padrão de acção, ou de sentir... sendo então nós, e exclusivamente nós, os únicos culpados. Culpados, porque não silenciamos e não procuramos no nosso Eu eventuais causas.

Praticar o silêncio e olhar para o nosso interior com verdade é tão necessário para viver, quanto respirar.

Nesse silêncio encontramos a calma, ficamos em Paz connosco e, com esta calma no mais profundo do ser, deixamos de ser como marionetes, “manipuladas” por fios externos que nos levam ou atraiem para a perda de energia, ou em oposição, para uma super energia que nos é negativa.
Este silêncio que me é vital, ajudar-me-á na conciliação comigo própria.
Será assim libertador e irá revitalizar a paz do meu Eu original, que é inata e que flui em todo e qualquer ser humano.

Silêncio sim, mas não será um silêncio mudo. Será um silêncio que fala e que devo ouvir para me redespertar, permitindo-me reagir e receber, o que no ruído em que vivo não tenho percepção.

Sinto, que neste meu silenciar, irei criar uma ligação que inevitavelmente me inspirará na mudança e melhoria de quem sou. Para alcançar esta mudança, para além de Silêncio e Paz, necessito de manter vivo o Amor, reencontrando na minha existência uma realidade além do aparente ser de matéria que também sou.

Já entrei neste Silêncio, Paz e Amor e encontrei-me. Por isso dizer que sei quem, e como sou.
Todos os seres humanos estão sob uma aparente amnésia do Eu, pelo que embora julguem que estão conscientes de quem são, e dos seus actos... tal não é real. Ser inteligente, dotado não dá a verdadeira consciência de quem somos e quantas vezes leva pessoas por caminhos, em que facilmente a artificialidade que nos rodeia, os egos, o desejo de poder, acabam por nos dominar

Falei Silêncio, Paz e Amor... todos são necessários.
O Silêncio fala... e se o soubermos escutar, muito aprendemos.
A Paz... estabiliza, harmoniza, aquieta. Assim a Paz é a base.
O Amor... é o grande inspirador e, é activo, move aspessoas. Move o Universo.

Como é óbvio, o Mundo que nos circunda, não tem, maioritariamente, sequer a intenção de procurar este encontro com o seu interior... por estar tão agarrado ao que é somente material.
Será um processo que eventualmente um dia, procurarão... ou não.

Num todo... Silêncio, Paz e Amor proporciona um regressar a “casa”, às raízes que estão em nós, restaurando-nos.

Silêncio, Paz e Amor!


©Susana Maurício
24 Dezembro de 2013
(ao abrigo do código do direito de autor)

Painting by Katie M. Berggren

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