OS CORTES NA SAÚDE E SUAS CONSEQUÊNCIAS
1 de Novembro de 2013 · por Rubra · em Isabel do Carmo
De 2011 a 2013 houve um corte no sector da Saúde de 663 milhões de euros.
Na proposta de orçamento para 2014 haverá mais um corte de 300 milhões e perspectiva-se mais
cortes para 2015. Aliás, é no agrupamento de Educação, Saúde e Segurança Social, que haverá mais cortes.
Na proposta de orçamento para 2014 haverá mais um corte de 300 milhões e perspectiva-se mais
cortes para 2015. Aliás, é no agrupamento de Educação, Saúde e Segurança Social, que haverá mais cortes.
A reforma do Estado não se faz, pois, na administração central, nem nos sectores intermédios, mas nestes
três
sectores, nos quais assenta a estrutura do Estado Social. O Estado Social não é um Estado Assistencial.
No Estado Social, este não está a dar nada. Está a servir de caixa de reembolso no caso da Segurança Social
para onde as pessoas descontaram e está a usar os impostos no caso da Saúde e da Educação.
Mas os impostos estão a servir para pagar os juros da dívida.
três
sectores, nos quais assenta a estrutura do Estado Social. O Estado Social não é um Estado Assistencial.
No Estado Social, este não está a dar nada. Está a servir de caixa de reembolso no caso da Segurança Social
para onde as pessoas descontaram e está a usar os impostos no caso da Saúde e da Educação.
Mas os impostos estão a servir para pagar os juros da dívida.
Os cortes na Saúde onde é que se estão a reflectir?
Estão praticamente impedidas as contratações de pessoal. Isto significa que os reformados
não são substituídos. Faltam médicos e enfermeiros nos Cuidados Primários e nos Hospitais.
Os números que nos mostram de médicos em comparação com a Europa são demagógicos, pois não
têm em atenção os grupos de idades. Há mais médicos com idade superior a 55 anos e inferior a 35 anos.
Falta a parte do meio… e é aí que os privados vão “pescar”.
não são substituídos. Faltam médicos e enfermeiros nos Cuidados Primários e nos Hospitais.
Os números que nos mostram de médicos em comparação com a Europa são demagógicos, pois não
têm em atenção os grupos de idades. Há mais médicos com idade superior a 55 anos e inferior a 35 anos.
Falta a parte do meio… e é aí que os privados vão “pescar”.
Anunciam nos jornais as dívidas e mais dívidas dos hospitais. Claro que têm que ter dívidas e aprofundar dívidas.
Há um permanente sub-financiamento. Quem não tem o rendimento suficiente acaba por dever mais e mais.
Há um permanente sub-financiamento. Quem não tem o rendimento suficiente acaba por dever mais e mais.
Entretanto, o Tribunal de Contas revela o contrato ruinoso com o Hospital da Cruz Vermelha e o
Ministério tenta dar os Serviços de Cirurgia Cardiotoráxica dos Hospitais de Santa Cruz e de Santa Maria como tendo
“deficiências”, quando são serviços de alta qualidade. As “deficiências” destes hospitais justificarão a opção pelo
Hospital da Cruz Vermelha nessa área, tal como a publicação nos jornais das “deficiências” da Maternidade
Alfredo da Costa pretenderão justificar o seu fecho.
Ministério tenta dar os Serviços de Cirurgia Cardiotoráxica dos Hospitais de Santa Cruz e de Santa Maria como tendo
“deficiências”, quando são serviços de alta qualidade. As “deficiências” destes hospitais justificarão a opção pelo
Hospital da Cruz Vermelha nessa área, tal como a publicação nos jornais das “deficiências” da Maternidade
Alfredo da Costa pretenderão justificar o seu fecho.
Por Isabel do Carmo
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