Por outras palavras:o interesse nacional é o de Cavaco!
Mas isso era em Março de 2010. Agora, Cavaco acha que está tudo porreiro. |
Como era expectável, as palavras de Cavaco sobre a manif dos polícias orientaram-se pela vacuidade discursiva habitual :"não vi, não sei, ainda não falei com o PM" . Depois apelou à serenidade (traduzido para Cavaquês: tenho de concertar a posição com o Pedro, ele é porreiro e para me evitar mais problemas,até vai pagar as dívidas do presidente do Benfica ao BPN)
A propósito da lei sobre a convergência das pensões Cavaco reafirmou que não cede a pressões e analisa todos os diplomas com muito rigor mas, no momento de decidir, se está nas tintas para a Constituição e só vê o superior interesse nacional.O problema é que, para Cavaco, o interesse nacional confunde-se com os seus próprios interesses.
Em 2010 dizia que os portugueses já não aguentavam mais sacrifícios e incitava escolas, pais e professores a rebelarem-se contra o governo ( chamou-lhe sobressalto cívico, lembram-se?) porque só tinha em mente entregar o governo ao seu partido.
Três anos depois, protege os seus interesses aguentando o governo que lhe dá garantias de silenciar tudo em torno do BPN e dos seus ex-compinchas na governação. Em troca, permite que este governo aplique todas as medidas de austeridade que bem entenda; esquece o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição; aprova o estatuto do ensino particular e cooperativo, com medidas ainda mais gravosas do que as que condenou ao governo Sócrates, sem cuidar que se trata de um enorme cambalacho de Crato e vai custar o futuro a pelo menos, uma geração, mas encher os bolsos a algumas "famiglia".
Interesse nacional, o tanas! Interesses de Boliqueime, dos vizinhos da Quinta da Coelha e do bando do BPN. São esses os únicos interesses que movem Cavaco
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