A vitória de Cavaco:parabéns, senhor presidente!
Cavaco alcançou uma assinalável vitória. Tantas vezes pediu consenso, que os parceiros sociais acabaram por lhe fazer a vontade. Patrões e sindicatos são unânimes em considerar a actuação do governo desastrosa e Cavaco Silva uma nulidade.
Agora, que conseguiu o seu objectivo, era altura de cumprir a sua parte: demitir o governo e demitir-se a seguir..
Devia fazê-lo daqui a umas horas, depois de receber Pedro Passos Coelho e confirmar que as negociações entre Passos e Portas foram uma fantochada.
Um governo de coligação sem o líder de um dos partidos é um governo a prazo que só beneficiará quem lá fica.
Um governo em que o líder do mais pequeno partido da coligação se comporta como uma bailarina badalhoca, que sai de casa num dia e regressa no dia seguinte, depois de receber uns anéis do amante, não perde apenas a credibilidade. Fica à mercê dos caprichos da bailarina, sempre disponível por trocar de amante, desde que haja quem pague mais.
Daqui a poucos meses os portugueses estarão a ser confrontados com mais austeridade, nova crise dentro da coligação e um país mais pobre a caminho de um segundo resgate.
Cavaco sabe muito bem o que vai acontecer nos próximos meses porém, convocar eleições e dar posse a um novo governo dá um trabalho do caraças e ele, reformado, não está para chatices. Prefere brincar ao faz de conta e fingir que está tudo bem outra vez, porque os namoradinhos fizeram as pazes. Apesar de o país inteiro estar desejoso que este governo caia, Cavaco opta por entrar na brincadeira de garotos entre Pedro e Paulo, esquecendo-se que a sua função é ser árbitro.
Depois ofende-se quando lhe chamam palhaço!
Devia fazê-lo daqui a umas horas, depois de receber Pedro Passos Coelho e confirmar que as negociações entre Passos e Portas foram uma fantochada.
Um governo de coligação sem o líder de um dos partidos é um governo a prazo que só beneficiará quem lá fica.
Um governo em que o líder do mais pequeno partido da coligação se comporta como uma bailarina badalhoca, que sai de casa num dia e regressa no dia seguinte, depois de receber uns anéis do amante, não perde apenas a credibilidade. Fica à mercê dos caprichos da bailarina, sempre disponível por trocar de amante, desde que haja quem pague mais.
Daqui a poucos meses os portugueses estarão a ser confrontados com mais austeridade, nova crise dentro da coligação e um país mais pobre a caminho de um segundo resgate.
Cavaco sabe muito bem o que vai acontecer nos próximos meses porém, convocar eleições e dar posse a um novo governo dá um trabalho do caraças e ele, reformado, não está para chatices. Prefere brincar ao faz de conta e fingir que está tudo bem outra vez, porque os namoradinhos fizeram as pazes. Apesar de o país inteiro estar desejoso que este governo caia, Cavaco opta por entrar na brincadeira de garotos entre Pedro e Paulo, esquecendo-se que a sua função é ser árbitro.
Depois ofende-se quando lhe chamam palhaço!
Crónicas do rochedo
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