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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Um pouco de poesia: Bernardim Ribeiro e um bocadinho da Écloga de Jano e Franco


"Dizem que havia um pastor,
Entre Tejo e Odiana,
Que era perdido de amor
Por uma moça Joana.
Joana patos guardava
Pela ribeira de Tejo,
Seu pai acerca morava
E o pastor, de Alentejo
Era, e Jano se chamava.
...
E levando o gado
No outro dia, à ribeira,
Joana acertou de ir ver,
Que se andava pela beira
Do Tejo a flores colher.

Vestido branco trazia
Um pouco afrontada andava;
Fermosa bem parecia
Aos olhos de quem na olhava.
Jano, em vendo-a, foi pasmado;
Mas, por ver que ela fazia,
escondeu-se antre um prado.
Joana colhia flores
Jano colhia cuidado."
...

(ÉCLOGA DE JANO E FRANCO)

Nota: as fotografias foram tiradas (por mim) em Castelo de Vide e as esculturas são da autoria de Santos Lopes

O Falcão de Jade

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