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terça-feira, 18 de dezembro de 2012



A BIOGRAFIA DO MAJOR

Valentim dos Santos de Loureiro (Calde, 24 de Dezembro de 1938), empresário, político e dirigente desportivo português.
Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sem o terminar. 

Juntou-se ao exército, jurou Bandeira, e anos depois, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender muni
ções ao PAIGC que, alegadamente, matava os nossos soldados na Guiné.
Foi condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batata"). Isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender para fora.

Foi expulso, com desonra, do exército.

Foi, depois do 25 de Abril, readmitido e promovido a Major pelos que lhe deviam favores.

Mais tarde, já como empresário, desviou, alegadamente, 40.000 contos do BCP numa transacção fictícia, com um cheque em dólares americanos sobre um banco que não existia.

Como cônsul "honorário" da Guiné-Bissau usou esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol, que trazia da Guiné, guardava (comiam e dormiam)numa casa em Gaia, jogadores esses que vendeu numa tipologia de negócio pouco digna.

Distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 (destruído pelo seu filho João Loureiro) e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até Agosto de 2006. Actualmente (2008), é presidente da Assembleia Geral da mesma instituição.

Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto.

Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001. Após ser expulso do PSD por ser acusado de práticas ilícitas (roubo) enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar no Coração», que alcançou 57,5% dos votos.

Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A.

Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.
Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, por Cavaco Silva, por motivos referentes aos seus "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". Um gesto inaceitável da parte de alguns, tendo em conta o historial negro do indivíduo.

Pelos Portugueses é considerado uma Vergonha Nacional, mas infelizmente pela classe política é um herói em virtude de pertencer à corja de políticos que temos. Isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo passivo, inculto que nada faz, nem sabe fazer, para o seu próprio bem futuro.

"Há um século, no mínimo, teria sido condenado à forca... e o seu “condecorador” destituído do cargo que ocupa.
A História os condenará, a eles e outros que estão a escrever estas páginas negras. A História os condenará, mas o povo português continuará a passar mal…

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