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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Isabel Jonet. Uma Tia intelectual do Séc XIII.


A presidente do Banco Alimentar Isabel Jonet, deu mais uma entrevista onde afirmou ser "mais adepta da caridade do que da solidariedade".


Esta senhora é um bom exemplo do retrocesso civilizacional que esta política de direita está a gerar no nosso país. Um exemplo vergonhoso da mentalidade salazarenta das esmolas e dos coitadinhios dos pobrezinhos. Para ela é bom que existam muitos pobres para que se pratique a caridadezinha.


Explicou ainda que não está preocupada com os casos de idosos que aparecem mortos em casa, mas sim com as carências por que passam enquanto são vivos. 


Quantos mais pobrezinhos, mais agradecidos há pela caridadezinha.


No mesmo estilo de Marketing comercial, um morto deixa de ser um cliente da caridadezinha. Para ela é preferível que se aguente um velho com fome mas sem o deixar morrer para que continue a haver um bom mercado de pobrezinhos para dar esmolas.


Depois de ter sido alvo de generalizadas críticas de toda a sociedade, Jonet, afirmou não estar nada preocupada com o que dela se escreve. Ela, tal como Salazar, mantém-se orgulhosamente só e estúpidamente convencida que é uma intelectual fora de tempo. Sim ela nasceu com oitocentos anos de atraso. Já não pode assistir à cura pelas fogueiras da Idade Média ou aos exorcismos da inquisição.


No vídeo abaixo, Pacheco Pereira, políticamente correcto, numa análise bem feita, não se atreve a desmascarar a política de direita e a cultura sem valores que a suporta. Sim estamos a atravessar um abjeto retrocesso civilizacional. A direita, o capitalismo, tem que destruir a solidariedade e os valores humanos para justificar a exploração do homem pelo homem, a luta pela sobrevivência, a competitividade e tudo o mais que faz esquecer o progresso por uma vida mais justa.  


Mas vale a pena ouvir Pacheco Pereira, na sua defesa asséptica dos valores humanos. Ai Pacheco Pacheco, forque falas tão bem mas foges à causa desse vírus que o capitalismo espalha pelo mundo. Os baixos valores humanos que matam a solidariedade para gerar a competitividade e, neste caso, a caridadezinha, têm responsáveis. A política de direita, o capitalismo e a sociedade que geram. 



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