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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Pátio de Letras - Domingo, 16 de Dez, pelas 16h00: Álvaro Laborinho Lúcio e a sua “narrativa crítica da justiça”


No próximo dia 16 de Dezembro, domingo, pelas 16 horas, será apresentado na livraria Pátio de Letras, o mais recente livro de Álvaro Laborinho Lúcio, intitulado "O Julgamento, uma narrativa crítica da Justiça", por Jorge Langweg (Juiz Desembargador) e António Cabrita (advogado, membro do Conselho Superior da Ordem).

Sobre o autor
Laborinho Lúcio é uma personalidade do maior relevo no mundo da cultura judiciária e da cidadania.
Licenciado em Direito pela Fac de Direito da Universidade de Coimbra, exerceu funções como Ministério Público (MP) e Juiz em diversos Tribunais, foi Inspector do MP e Director da Escola de Polícia Judiciária. Viria depois a ser grande dinamizador da criação, em 1979, do Centro de Estudos Judiciários, de que foi carismático Director entre 1981 e 1990, e que representou uma total mudança de paradigma na formação de magistrados.
Em 1990, foi Ministro da Justiça no governo do actual Presidente da República, Cavaco Silva, que integrou como independente, tendo depois sido eleito Deputado à Assembleia da República. Em 2003, foi nomeado Ministro da República nos Açores, pelo Presidente Jorge Sampaio.
É actualmente Juiz Conselheiro Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça.
Sem nunca ter abdicado de expor e defender as suas ideias, a sua intervenção pública pautou-se sempre, no entanto, pela discrição.
Participa em várias Associações Cívicas e de Solidariedade Social.
Recebeu a Grã-Cruz da Ordem de D. Raimundo de Peñaforte, do Rei de Espanha Juan Carlos I, e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo a 8 de Junho de 2005.
Sobre "Julgamento, Uma Narrativa Crítica da Justiça"
“[…] este é o produto de uma memória propositadamente não elaborada, sem trabalho de reconstituição, escorrendo em palavras a partir de uma mistura de lembranças e de esquecimentos, desprendida do rigor das provas, alheada dos documentos, dispensada de graves desígnios de certeza como fundamento de uma razão que se quer ver reconhecida. É uma memória… apenas memória! Como acontecia com as testemunhas que eu ouvi! Sem preocupações científicas, falando para gente comum, este livro de restos procura a justiça seguindo o trilho deixado pelas pegadas de muitos. Pelas minhas próprias pegadas. Nele encontro histórias. Revejo factos. Surpreendo pessoas. Releio ensaios. Confesso fracassos. Esqueço erros. Louvo e censuro. Num constante recomeço. Tudo na ilusão, apenas, da justiça.”

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