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domingo, 9 de dezembro de 2012


Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Mãos dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.

Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.


O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Têm aqui a minha!


beijinhos e boa semana 


SÓ TE PEÇO CINCO MINUTOS

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