Desenrascar amigos em crise. Esbanjar impostos.
Afinal, o investimento da Câmara de Lisboa nos festejos natalícios não se fica pelos 250 mil eurosatribuídos à União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) para iluminar as ruas da capital, conforme foi anunciado.
Sem o conhecimento dos vereadores da oposição, a autarquia contratou bens e serviços, sem concurso público e através de uma empresa municipal, no valor de 229.637 euros para a execução da árvore de Natal no Terreiro do Paço – o que faz disparar os gastos totais para cerca de 479 mil euros.
Os contornos da despesa, porém, não são claros.
A Câmara contratou a Egeac, uma empresa para contratar outras... 9!
Desta forma rende, ajudam-se mais empresas amigas e dá-se uso a muitos mais impostos. Além do mais os funcionários da câmara, descansam.
E desta forma, vários contratos divididos por várias empresas, permite que nenhuma ultrapasse os 75 mil euros, livrando-se de ir a concurso público, e da concorrência, que poderia fazer preços mais baixos.
Os ajustes directos impedem as empresas honestas e desconhecidas de poderem singrar neste país onde a democracia é uma miragem, e a livre concorrência uma vitima, há muito sufocada pela corrupção.
Segundo o seu presidente, Miguel Honrado, a Egeac "não tem a ver directamente com o projecto", no qual desempenha um papel "puramente administrativo" que consiste na adjudicação dos contratos.
O preço total da árvore, descrita como sendo "interactiva", é a soma do valor dos 9 ajustes directos.
Mais de 2 milhões gastos em seis meses
Totalizam mais de dois milhões de euros os 118 ajustes directos efectuados nos últimos seis meses pela Egeac.
Quanto à Robotarium de Leonel Moura, já em 2009 a Câmara de Lisboa lhe tinha entregue 74 mil euros igualmente por ajuste directo, para pagar 45 oliveiras plantadas em estruturas de fibra e com rodas. O "jardim portátil", como lhe chamaram, começou por estar no Terreiro do Paço e foi transferido mais tarde para o Cais do Sodré. Há muito que as rodas encravaram, tornando a mobilidade das oliveiras praticamente impossível.
Jardim portátil sem garantia.
Artigo baseado e com extractos do original do Jornal O Público.
Sem o conhecimento dos vereadores da oposição, a autarquia contratou bens e serviços, sem concurso público e através de uma empresa municipal, no valor de 229.637 euros para a execução da árvore de Natal no Terreiro do Paço – o que faz disparar os gastos totais para cerca de 479 mil euros.
Os contornos da despesa, porém, não são claros.
A Câmara contratou a Egeac, uma empresa para contratar outras... 9!
Desta forma rende, ajudam-se mais empresas amigas e dá-se uso a muitos mais impostos. Além do mais os funcionários da câmara, descansam.
E desta forma, vários contratos divididos por várias empresas, permite que nenhuma ultrapasse os 75 mil euros, livrando-se de ir a concurso público, e da concorrência, que poderia fazer preços mais baixos.
Os ajustes directos impedem as empresas honestas e desconhecidas de poderem singrar neste país onde a democracia é uma miragem, e a livre concorrência uma vitima, há muito sufocada pela corrupção.
Segundo o seu presidente, Miguel Honrado, a Egeac "não tem a ver directamente com o projecto", no qual desempenha um papel "puramente administrativo" que consiste na adjudicação dos contratos.
O preço total da árvore, descrita como sendo "interactiva", é a soma do valor dos 9 ajustes directos.
- A maior parcela, 74 mil euros, vai para a Robotarium.
- A este montante somam-se 59.500 euros pagos pelo aluguer de equipamento de projecção de vídeo, luz e som.
- A montagem da estrutura fica em 47.372 euros,
- 4226 euros para a montagem e desmontagem da iluminação,
- 7500 para o revestimento da estrutura em madeira.
- A produção dos vídeos que serão projectados na árvore custa 7000 euros,
- a impressão de uma tela 10.430 euros,
- a produção de telas e vinis 8450
- e a "obtenção de um sistema de aplicação para a projecção de vídeo" 9785 euros.
Mais de 2 milhões gastos em seis meses
Totalizam mais de dois milhões de euros os 118 ajustes directos efectuados nos últimos seis meses pela Egeac.
Quanto à Robotarium de Leonel Moura, já em 2009 a Câmara de Lisboa lhe tinha entregue 74 mil euros igualmente por ajuste directo, para pagar 45 oliveiras plantadas em estruturas de fibra e com rodas. O "jardim portátil", como lhe chamaram, começou por estar no Terreiro do Paço e foi transferido mais tarde para o Cais do Sodré. Há muito que as rodas encravaram, tornando a mobilidade das oliveiras praticamente impossível.
Jardim portátil sem garantia.
Artigo baseado e com extractos do original do Jornal O Público.
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