Ministro da Defesa acusa comentadores de serem tão perigosos como qualquer ameaça externa
O ministro da Defesa, Aguiar-Branco acusou hoje os comentadores "de fato cinzento e gravata azul" de serem o maior adversário das forças armadas e tão perigosos para a defesa nacional como qualquer outra ameaça externa.
"Este adversário é tão corrosivo, tão arriscado e tão perigoso para a Segurança nacional como qualquer outra ameaça externa", afirmou José Pedro Aguiar-Branco d
epois de acusar os " comentadores de fato cinzento e gravata azul" de fazerem "o discurso da inutilidade das Forças Armadas" e de serem o seu "o maior adversário".
No discurso com que presidiu às comemorações do Dia do Exército, nas Caldas da Rainha, Aguiar-Branco sublinhou às tropas: "O nosso maior adversário não é a adaptação que nos é exigida à situação que o país atravessa", nem tão pouco "as medidas da 'troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) ou a contenção orçamental".
Mas sim, "o sentimento, inegavelmente crescente, de que as Forças Armadas, num contexto de carência geral, não são necessárias" e os comentadores "que olham para o Orçamento de Estado e dizem que é aqui que está a despesa que se pode cortar sem que o país sinta a sua falta", disse.
Sem especificar a quem se dirigem as criticas, Aguiar-Branco acusou os mesmos comentadores de terem do Estado e da soberania "uma visão contabilística" e de encherem páginas de jornais e os noticiários da televisão questionando "para que servem as Forças Armadas".
Um discurso "perigosamente demagógico" que o ministro quer ver combatido "dentro dos quartéis".
"No dia em que as Forças Armadas se deixarem instrumentalizar ou envolver no debate partidário, é o dia em que estamos a dar a resposta, por nós indesejada, à pergunta dos comentadores de fato cinzento e gravata azul", sustentou.
Na intervenção, o ministro deixou ainda uma critica velada às associações representativas dos vários ramos das Forças Armadas sublinhando que "as verdadeiras Forças Armadas não estão nas salas de hotel a discutir política", mas sim no terreno e nos quartéis.
A esses, o governante prestou hoje contas sobre o corte de despesas e custos intermédios no Ministério da Defesa Nacional no valor de 19 milhões de euros, conseguido através da eliminação de direções administrativas e da saída do Programa dos NH90, "libertando 130 milhões para 2013".
A rescisão do contrato das viaturas Pandur e o cancelamento do concurso da arma ligeira que "envolvia 80 milhões de euros", foram outras das medidas apontadas e que, no conjunto, "permitem libertar o erário público, para os próximos anos, em mais de 1.000 milhões de euros".
Cortes que o ministro considera não afetarem o "equipamento necessário" nem diminuírem as capacidades do exército, apesar de o Chefe do Estado-maior do Exército, general Pina Monteiro, ter afirmado que "o potencial humano nas fileiras tende a situar-se em níveis mínimos" e que o efetivo atual do exército "significa uma redução de cerca de 5.500 homens e mulheres em relação ao pessoal necessário para guarnecer a totalidade da estrutura orgânica do exército".
No discurso com que presidiu às comemorações do Dia do Exército, nas Caldas da Rainha, Aguiar-Branco sublinhou às tropas: "O nosso maior adversário não é a adaptação que nos é exigida à situação que o país atravessa", nem tão pouco "as medidas da 'troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) ou a contenção orçamental".
Mas sim, "o sentimento, inegavelmente crescente, de que as Forças Armadas, num contexto de carência geral, não são necessárias" e os comentadores "que olham para o Orçamento de Estado e dizem que é aqui que está a despesa que se pode cortar sem que o país sinta a sua falta", disse.
Sem especificar a quem se dirigem as criticas, Aguiar-Branco acusou os mesmos comentadores de terem do Estado e da soberania "uma visão contabilística" e de encherem páginas de jornais e os noticiários da televisão questionando "para que servem as Forças Armadas".
Um discurso "perigosamente demagógico" que o ministro quer ver combatido "dentro dos quartéis".
"No dia em que as Forças Armadas se deixarem instrumentalizar ou envolver no debate partidário, é o dia em que estamos a dar a resposta, por nós indesejada, à pergunta dos comentadores de fato cinzento e gravata azul", sustentou.
Na intervenção, o ministro deixou ainda uma critica velada às associações representativas dos vários ramos das Forças Armadas sublinhando que "as verdadeiras Forças Armadas não estão nas salas de hotel a discutir política", mas sim no terreno e nos quartéis.
A esses, o governante prestou hoje contas sobre o corte de despesas e custos intermédios no Ministério da Defesa Nacional no valor de 19 milhões de euros, conseguido através da eliminação de direções administrativas e da saída do Programa dos NH90, "libertando 130 milhões para 2013".
A rescisão do contrato das viaturas Pandur e o cancelamento do concurso da arma ligeira que "envolvia 80 milhões de euros", foram outras das medidas apontadas e que, no conjunto, "permitem libertar o erário público, para os próximos anos, em mais de 1.000 milhões de euros".
Cortes que o ministro considera não afetarem o "equipamento necessário" nem diminuírem as capacidades do exército, apesar de o Chefe do Estado-maior do Exército, general Pina Monteiro, ter afirmado que "o potencial humano nas fileiras tende a situar-se em níveis mínimos" e que o efetivo atual do exército "significa uma redução de cerca de 5.500 homens e mulheres em relação ao pessoal necessário para guarnecer a totalidade da estrutura orgânica do exército".
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