MINISTRO PAULO PORTAS SUSPEITO NO CASO DOS SUBMARINOS
Justiça
MP coloca Portas como suspeito no caso dos submarinos
Económico
03/09/12
Carta rogatória é clara: investigação associa depósito de um milhão de euros na conta do CDS, em 2005, ao negócio dos navios.
O 'Diário de Notícias' titula hoje que o Ministério Público "insinua que Portas é suspeito no caso dos submarinos" e que num documento oficial enviado às autoridades inglesas a pedir acesso às movimentações de uma conta bancária, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros [na altura ministro da Defesa] é apontado como alvo de investigação.
Em duas cartas rogatórias enviadas em 2011 pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para a Suiça e para a Inglaterra são levantadas suspeitas sobre pagamentos de subornos.
Na carta que foi enviada para Inglaterra o DCIAP relaciona um depósito de um milhão de euros numa conta do CDS, em 2005, à decisão de Paulo Portas, tomada um ano antes como ministro da Defesa, de adjudicar o negócios dos submarinos à MAN Ferrostaal.
De acordo com o jornal, o Ministério Público investigava então dois movimentos: o pagamento de 30 milhões à Escom, empresa do grupo Espírito Santo que assessorou os alemães, e uma segunda relativa ao pagamento de 1,7 milhões a Rogério d'Oliveira, ex-consultor da empresa que vendeu os submarinos.
"Resultam suspeitas que parte do dinheiro pago ao GSC [German Submarine Consortium] à Escom tenha sido utilizado para pagamentos indevidos e como contrapartidas a decisores políticos e a grupos políticos envolvidos nas negociações", pode ler-se num dos documentos, citado pelo jornal.
"Foram recolhidos elementos que indiciam a existência de uma relação entre aqueles depósitos e a outorga pelo ministro da Defesa Paulo Portas dos contratos de submarinos e contrapartidas", escreve o DCIAP em 2011 ao Serioues Fraud Offica (SFO), no Reino Unido.
MP coloca Portas como suspeito no caso dos submarinos
Económico
03/09/12
Carta rogatória é clara: investigação associa depósito de um milhão de euros na conta do CDS, em 2005, ao negócio dos navios.
O 'Diário de Notícias' titula hoje que o Ministério Público "insinua que Portas é suspeito no caso dos submarinos" e que num documento oficial enviado às autoridades inglesas a pedir acesso às movimentações de uma conta bancária, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros [na altura ministro da Defesa] é apontado como alvo de investigação.
Em duas cartas rogatórias enviadas em 2011 pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para a Suiça e para a Inglaterra são levantadas suspeitas sobre pagamentos de subornos.
Na carta que foi enviada para Inglaterra o DCIAP relaciona um depósito de um milhão de euros numa conta do CDS, em 2005, à decisão de Paulo Portas, tomada um ano antes como ministro da Defesa, de adjudicar o negócios dos submarinos à MAN Ferrostaal.
De acordo com o jornal, o Ministério Público investigava então dois movimentos: o pagamento de 30 milhões à Escom, empresa do grupo Espírito Santo que assessorou os alemães, e uma segunda relativa ao pagamento de 1,7 milhões a Rogério d'Oliveira, ex-consultor da empresa que vendeu os submarinos.
"Resultam suspeitas que parte do dinheiro pago ao GSC [German Submarine Consortium] à Escom tenha sido utilizado para pagamentos indevidos e como contrapartidas a decisores políticos e a grupos políticos envolvidos nas negociações", pode ler-se num dos documentos, citado pelo jornal.
"Foram recolhidos elementos que indiciam a existência de uma relação entre aqueles depósitos e a outorga pelo ministro da Defesa Paulo Portas dos contratos de submarinos e contrapartidas", escreve o DCIAP em 2011 ao Serioues Fraud Offica (SFO), no Reino Unido.
Juiz Carlos Alexandre considerou relevante o conteúdo de duas conversas entre o então líder do CDS e um camarada de partido
Por: Redacção 31- 8- 2012
Em Outubro de 2009, Paulo Portas, atual ministro dos Negócios Estrangeiros, foi apanhado numa escuta no âmbito do processo dos submarinos. Vieram agora à tona duas dessas escutas que o juiz Carlos Alexandre considerou relevantes.
Segundo o «DN», o juiz mandou transcrever um telefonema e uma SMS, nas quais Portas, em conversa com o camarada de partido, Pedro Brandão Rodrigues, quadro da Portugal Telecom, pede para falarem sobre o os submarinos no café. Portas já havia dito à secretária de Brandão Rodrigues que só falava com ele por telefone fixo. Na mensagem, Paulo Portas aconselha Brandão Rodrigues a mudar de número de telemóvel.
Os telefones fixo e móvel de Brandão Rodrigues estavam sob escuta.
As escutas constam do processo ao advogado Bernardo Ayala, que foi recentemente arquivado e que o diário consultou.
Deste processo que corre no Ministério Público foram ainda enviadas cartas rogatórias para três países, com o intuito de descobrir o rasto a contas bancárias.
O «DN» tentou uma reação do ministro Paulo Portas, mas tal não foi possível.
Por: Redacção 31- 8- 2012
Em Outubro de 2009, Paulo Portas, atual ministro dos Negócios Estrangeiros, foi apanhado numa escuta no âmbito do processo dos submarinos. Vieram agora à tona duas dessas escutas que o juiz Carlos Alexandre considerou relevantes.
Segundo o «DN», o juiz mandou transcrever um telefonema e uma SMS, nas quais Portas, em conversa com o camarada de partido, Pedro Brandão Rodrigues, quadro da Portugal Telecom, pede para falarem sobre o os submarinos no café. Portas já havia dito à secretária de Brandão Rodrigues que só falava com ele por telefone fixo. Na mensagem, Paulo Portas aconselha Brandão Rodrigues a mudar de número de telemóvel.
Os telefones fixo e móvel de Brandão Rodrigues estavam sob escuta.
As escutas constam do processo ao advogado Bernardo Ayala, que foi recentemente arquivado e que o diário consultou.
Deste processo que corre no Ministério Público foram ainda enviadas cartas rogatórias para três países, com o intuito de descobrir o rasto a contas bancárias.
O «DN» tentou uma reação do ministro Paulo Portas, mas tal não foi possível.
1 comentário:
E qual o interesse dos submarinos para Portugal
que já estava a transbordar de dívidas? E mesmo que não estivesse...qual o interesse? É um assunto sem perdão!
Maria Luísa
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