Mário Crespo – Provocador rasca
«Nós não seremos capazes de manter a dominação branca, que constitui um objectivo nacional, a não ser que o povoamento branco se efectue a um ritmo que acompanhe e ultrapasse, mesmo que ligeiramente, a produção de negros evoluídos».
«Passou mais um dia e a RTP custou mais um milhão de euros».
Estas duas frases, assim como as fotografias, estão separadas por muitos anos.
A primeira foi proferida durante a Guerra Colonial pelo fascista e criminoso de guerra Kaúlza de Arriaga, responsável (entre outros crimes) pelo tristemente famoso massacre deWiriamu… não se sabe se com a inspirada ajuda “literária” do seu ajudante de campo para as coisas da comunicação, o alferes Mário Crespo.
A segunda (uma mentira repetida até que se transforme em “verdade”), parte da campanha contra o Serviço Público de Rádio e Televisão, é a mais recente provocação saída da boca do mesmíssimo Mário Crespo (provavelmente inspirada pelo espírito de Kaúlza), quando encerra o “Jornal das 9” da SIC, estação televisiva que, curiosamente, é propriedade de outro empenhadíssimo adjunto de Kaúlza de Arriaga nos tempos de guerra, Francisco Balsemão.
«Uma colaboração para além da que seria devida às suas funções de ajudante de campo», diria mesmo o Secretário de Estado da Aeronáutica (o mesmo Kaúlza), quando ordenou o louvor de Balsemão... como podem ver e ler AQUI.
Da boca daquela sebosa e rasca imitação de jornalista já se espera tudo. Segundo os trabalhadores da RTP que, muito justamente, apresentaram queixa do miserável provocador, Crespo já terá esquecido os tempos em que ele próprio usufruiu largamente das “mordomias” que agora denuncia, nos tempos em que foi o incompetente – mas caro – correspondente da RTP em Washington. Dizem também – e digo eu! – que muito provavelmente o sabujo não está a fazer mais do que tentar garantir o seu lugar de futuro destacado lacaio na televisão “relvista” que por aí virá...
Faz todo o sentido!
Adenda: Dei-me ao incómodo de esperar pelo final do "Jornal das 9", para confirmar se a provocação prosseguia... mas o "valentaço" já não deve achar importante insistir na sua tão militante "denúncia".
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