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segunda-feira, 17 de setembro de 2012



Paulo Portas – O farsolas...


Paulo Portas insiste no mais que improvável milagre de que as pessoas se esqueçam do antigo “jornalista” acanalhado do “Independente” e na chusma de personagens que, entretanto, tem vindo a encarnar, a acabar na estória dos submarinos e no roubo de milhares de documentos do Estado. Insiste, como dizia, em esperar o milagre de bastar agrafar um ar “sério”, para que se pense que é sério, ou que baste apontar para si próprio exclamando “ó pra mim, com tanto sentido de Estado!”, para que passemos a pensar que ele o tem.
Esta farsa da discordância, posta em cena e a render durante os últimos dias, é apenas mais uma das suas incontáveis “performances” artísticas.
Passe a evidente canalhice calculista por detrás de toda a situação, ficamos a saber, finalmente, qual é o contributo de Portas e dos seus mais directos sequazes, para o “sacrifício” colectivo pedido “a todos”: viabilizar, apenas pelo mais elevado “desprendimento e fervor patriótico”, medidas governamentais que, segundo dizem, lhes “cortam o bondoso coração”. A não serem recompensados na Terra, terão já garantido um lugar no céu.
Gostei de saber que em tempos tão conturbados, podemos contar com um estadista com tal aprumo e tão fina estampa.
Já não gostei, confesso que não gostei mesmo, de ouvir dizer a mais do que um dirigente político (ou comentador, já não sei...) que estas divergências na coligação deveriam ser resolvidas...  “dentro de portas”.
Chamem-me esquisito, chamem-me o que quiserem... mas a coisa dita assim e atendendo aos protagonistas envolvidos, ainda por cima num país tão dado a trocadilhos... soa mal, que diabo! Mas isto sou eu e o meu feitio...

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