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quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Manifestação por independência reúne mais de 20% da população catalã

Presidente da região se reunirá com Rajoy na próxima semana, quando pedirá mudanças no pacto fiscal









Agência Efe

A passeata desta terça-feira reuniu o equivalente a 20% da população da Catalunha, que quer maior autonomia em relação à Espanha

Mais de 1,5 milhão de pessoas participaram nesta terça-feira (11/09) de uma passeata em Barcelona em favor da independência da Catalunha. Os manifestantes responsabilizam a Espanha por levar a comunidade para dentro da crise devido ao sistema fiscal que consideram ser “injusto”.

O evento, classificado pela imprensa espanhola como “o maior dos últimos anos”, foi organizado pelo grupo ANC (Assembleia Nacional de Catalana) e durou mais de três horas. Como a população da Catalunha está estimada em pouco mais de sete milhões de pessoas, o movimento teria reunido mais de 20% dos catalães.

Agência Efe

O lema do movimento, organizado por um grupo em favor da independência, foi “Catalunha, um novo Estado para a Europa”

Apesar da polícia local ter estimado em 1,5 milhão o número de presentes, organizadores afirmam que mais de 2 milhões de pessoas estiveram na passeata. A Polícia Nacional, por sua vez, calculou que 600 mil manifestantes aderiram ao protesto. De acordo com o jornal El Mundo, a quantidade de pessoas surpreendeu até mesmo os organizadores da manifestação, que tiveram de mudar o local de concentração.
Ao final do movimento, cujo lema foi “Catalunha, um novo Estado para a Europa”, 15 membros da ANC entregaram um manifesto a Núria de Gispert, presidente do Parlamento da Catalunha.

Por ser realizada no mesmo dia da Diada (festa nacional catalã), a manifestação contou com a presença de diversas autoridades da comunidade da Catalunha, mas não com a do presidente da região, Artur Mas, que disse apoiar a passeata “em espírito”.

No dia 20 de setembro, Mas se reunirá com o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e pedirá uma revisão do atual pacto fiscal. Caso Rajoy não sinalize com a possibilidade de alterações, “o caminho para a independência estará aberto”, afirmou Mas nesta terça-feira.

A atual Constituição espanhola, que entrou em vigor em 1978, “reconhece o direito à autonomia das nacionalidades e regiões”, o que permite, por exemplo, o uso do catalão como língua oficial da comunidade. Ainda assim, o governo regional defende maior autonomia fiscal e o seu reconhecimento como nação.

Agência Efe

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